Implementar tecnologia educacional de qualidade vai muito além de desenvolvimento de softwares – requer, acima de tudo, apoio ao educador para que ele saiba trabalhar e criar com as ferramentas digitais disponíveis. Como parte do acompanhamento a professores e gestores, a Geekie convidou 35 escolas para conhecer sua sede em São Paulo e conversar com especialistas em avaliação sobre as possibilidades do Geekie Teste, solução de avaliação externa.
“Sempre é um prazer visitar a Geekie”, começa Wilson Abdon, diretor executivo do Colégio Perfil, em Salvador. “Eu me sinto em casa. É ótimo estar em um ambiente tão inovador”. Essa, dá para perceber, não é a primeira vez que representantes da escola visitam a sede da Geekie para trocar ideias sobre tecnologia educacional – afinal, o apoio ao educador e a cocriação entre eles e os desenvolvedores são pilares para se criar ferramentas realmente eficientes para a escola.
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Desta vez, porém, Wilson não estava sozinho. Educadores de 35 escolas de todo o Brasil compareceram para o evento do dia 6 de julho, somando um total de mais de 50 gestores escolares, coordenadores e professores. O objetivo do encontro? Descobrir como potencializar o uso do Geekie Teste, solução de avaliação externa, além de debater a elaboração de provas e o uso de dados na tomada de decisões pedagógicas. A iniciativa faz parte de um movimento da Geekie para dar apoio ao educador no uso de suas tecnologias; além de encontros presenciais, um chat dentro da própria plataforma permite sanar dúvidas em tempo real, vídeos e ebooks são lançados periodicamente e, é claro, cada escola conta com um representante Geekie à disposição para orientar e resolver imprevistos.
“Eu me sinto em casa. É ótimo estar em um ambiente tão inovador”
O evento começou com uma palestra do CEO da Geekie, Claudio Sassaki, que deu as boas-vindas ao grupo e contou um pouco da história por trás da criação da empresa: como, ao procurar a “escola ideal” para seus 3 filhos, ele se deparou com os diversos tipos de inteligência e ritmos de aprendizagem de cada um, o que o levou a buscar alternativas através do ensino adaptativo. Em seguida, teve início a primeira palestra de um longo dia de atividades: Desenvolvimento da Avaliação Externa da Geekie, com Camila Karino, Diretora de Avaliação da Geekie. Camila é uma das maiores especialistas em avaliação do Brasil, já tendo atuado inclusive como Coordenadora Geral de Instrumentos e Medidas do Inep, órgão responsável pela elaboração do Enem.
“A palestra sobre elaboração de provas foi muito esclarecedora, porque estamos começando agora a usar o Geekie Teste”, afirmou Phillip Auzier, coordenador pedagógico do Ensino Médio Integral do Colégio Objetivo Porto Velho. “Foi bacana entender o que está por trás de cada questão”. A conversa abordou a Teoria de Resposta ao Item, usada tanto por exames nacionais quanto pela Geekie, e a importância de cada item ser pré-testado e calibrado na mesma régua de avaliação para garantir a comparabilidade dos resultados.
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Apoio ao educador para o uso de dados na educação
O próximo passo foi estudar as possibilidades dos relatórios gerados pelo Geekie Teste nas provas Geekie Enem e Geekie Saeb. “Se os resultados da avaliação não chegam à área pedagógica, não se reflete em uma ação, isso quer dizer que a avaliação não se concretiza”, resume Camila. Para Reginaldo Martins Martins, diretor geral do Colégio Acrópole, de Belém, esse acompanhamento é essencial após cada aplicação do Geekie Teste: “Para a escola, ter um feedback a partir de resultados concretos é muito importante”.
“Para a escola, ter um feedback a partir de resultados concretos é muito importante”.
Essa foi a primeira vez que Reginaldo visitou a Geekie, mas não a primeira em que recebeu suporte para implementar as tecnologias Geekie; no mês anterior, a assessora pedagógica Neide Barros havia visitado a escola para dar treinamento e apoio ao educador. “Fomos muito bem recebidos por todos e gostamos da segurança das palestrantes. As conversas complementaram o que já vínhamos fazendo”.
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Quem encerrou o evento foi Rita André, Coordenadora Pedagógica da Geekie, trazendo um olhar mais individual para os relatórios de cada escola. Além de esclarecer dúvidas pontuais, ela ministrou a palestra Uso pedagógico dos resultados da Avaliação Externa da Geekie no dia a dia da Escola. Um dos caminhos sugeridos foi separar os alunos para compor grupos de estudos de acordo com seus níveis de proficiência, que vão de 1 a 4. Rita também ressaltou a importância de a equipe pedagógica se reunir para analisar os relatórios e colocar a plataforma a serviço do professor – dicas que Reginaldo garante que já colocou em andamento no Colégio Acrópole.
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