O ‘Maristão’, Colégio Marista de Brasília, aposta no movimento de professor para professor, valorizando boas práticas. Ele é referência em tecnologia educacional – saiba mais sobre suas estratégias de formação e a parceria de sucesso com a Geekie:
O Colégio Marista de Brasília, apelidado carinhosamente de Maristão (pois abriga os alunos maiores, de Ensino Médio, em contraste com o Maristinha, onde fica a Educação Infantil e Fundamental) é referência em tecnologia educacional. Com perfil inovador, a escola recebe visitas frequentes de outros educadores e mesmo de secretarias de Educação do resto do país – eles buscam desvendar os segredos por trás do alto engajamento de alunos e professores nas ferramentas digitais.
“Os visitantes chegam esperando encontrar equipamentos de ponta, uma infraestrutura diferenciada”, comenta a diretora educacional, Andréa Studart Galvão. “Mas não é pelos aparelhos que nos destacamos, é pela capacitação dos profissionais. Aqui, valorizamos o movimento de professor para professor”.
“Aqui, valorizamos o movimento de professor para professor”, Andréa Studart, diretora educacional
A diretora explica que toda novidade chega em formato piloto: uma ou duas turmas lideradas por professores early adopters, aqueles que têm facilidade e interesse inato por tecnologia. Assim, muitas tendências conquistaram seu espaço no Colégio Marista: a própria Geekie, que funciona em conjunto com ferramentas como o Blackboard e abordagens do século 21 como o Ensino Híbrido. Cada estratégia adotada tem um único objetivo final – atingir o aprendizado do aluno. Afinal, afirma Andréa, “a tecnologia só serve se faz com que o jovem aprenda mais e melhor”.
A parceria Geekie Lab e Maristão
A entrada do Geekie Lab no Colégio Marista de Brasília não poderia ter sido diferente. Como primeiro passo, a equipe docente recebeu uma visita da Geekie, que realizou o primeiro treinamento. “Percebemos que precisávamos de letramento digital para os professores e apostamos naqueles que compraram a ideia desde o primeiro momento”, relembra Andréa. “Num primeiro momento, isso foi feito por agentes externos; mas, agora, professores capacitam outros professores”. Uma Analista de Tecnologia Educacional, Julianna Cauchick, apoiou todo o processo.
Por meio desses encontros, os professores avançaram na compreensão de como o uso da tecnologia mudaria seu lugar em sala de aula. Para criar uma rede de multiplicadores, o Colégio valoriza aqueles que participam, em vez de punir os menos engajados: dentre as recompensas, estão matérias publicadas no portal online da escola, compartilhando suas boas práticas, e cursos de formação continuada como o de Ensino Híbrido oferecido pela Fundação Lemann.
Para criar uma rede de multiplicadores, o Colégio valoriza aqueles que participam, em vez de punir os menos engajados.
“Por causa desse investimento, criamos um grupo de professores muito críticos, que não aceitam qualquer coisa. Isso garante a qualidade do processo”, afirma Julianna.
O professor que mobiliza
Para testar o uso do Geekie Lab, foram convidados estudantes de alto desempenho do 3º ano; porém, qualquer aluno interessado, mesmo de séries abaixo, encontrou portas abertas para participar. Para a diretora, essa acolhida foi essencial. Ela explica que a escola opta por montar grupos não por série, mas por perfil, interesse e afinidade.
A plataforma não foi um sucesso imediato. Os alunos receberam acesso, mas ficaram livres para acessar o conteúdo online apenas quando quisessem, sem nenhum incentivo dos educadores. Não demorou para que o Maristão percebesse a necessidade um professor padrinho, alguém que motivasse a turma – esse professor foi Wesley Xoteslen, de matemática, escolhido por ser admirado pelos jovens! “No começo, ele foi resistente”, admitiu a analista, “mas, com a proximidade do ENEM e dos vestibulares, começou a pedir ajuda aos colegas, a empolgar os alunos”, completa. “Eu posso garantir que o sucesso de os alunos estarem acessando o Geekie Lab e fazendo os exercícios se deve ao professor”.
“Posso garantir que o sucesso dos alunos no Geekie Lab se deve ao professor” Julianna Cauchick, analista de tecnologias educacionais.
No final de 2016, os estudantes já tinham acesso à plataforma de ensino personalizado como tarefa de casa, estações de trabalho em sala de aula, integrada ao Blackboard e como ferramenta para a recuperação processual. O envolvimento disparou especialmente nos meses que antecederam o Exame Nacional do Ensino Médio, embora também tenha se refletido nos resultados de avaliações internas.
Os alunos do Maristão falam sobre o Geekie Lab
Devido ao sucesso, o Maristão se propôs a continuar o uso do Geekie Lab em 2017. Parte dessa certeza se deve aos próprios estudantes, que são ouvidos, ao final de cada ano letivo, sobre o que funcionou ou não em seu processo de aprendizagem. Foram entrevistados 14 alunos (os representantes das turmas de 3º ano): desses, 10 afirmaram que gostaram de estudar na plataforma e 1, que gostou de estudar online, mas sozinho. Isso representa uma aprovação de 78.5%! Mais de 78% também confirmaram que as videoaulas atenderam às suas expectativas sempre ou na maioria das vezes.
Também pedimos aos jovens que sugerissem o que gostariam de melhorar ou acrescentar ao Geekie Lab – afinal, estamos em constante desenvolvimento para atender às suas necessidades. Um pedido que apareceu com força? A possibilidade de criar e compartilhar resumos, resoluções e fotos sobre os assuntos estudados foi citada por 71% deles – em 2017, isso já será realidade para os professores, que poderão incluir seus próprios materiais e enviá-los para os alunos via plataforma!
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