O Colégio Humboldt destaca-se pela parceria entre professor e tecnologia, o que ajuda a potencializar o engajamento dos alunos. Confira esse case de sucesso!
O Colégio Humboldt é uma escola alemã com mais de 100 anos de história. A instituição é bem reconhecida no ensino bilingüe de português e alemão. “Ocorre um encontro entre essas duas culturas”, diz Marcelo Milani, coordenador de Tecnologias Educacionais.
A implementação da Geekie foi gradual – o primeiro passo foram as conversas pessoais, que ajudaram o Humboldt a entender como as soluções da Geekie poderiam ajudar o colégio em seus desafios. A partir disso, foi lançado um projeto piloto bem interessante, que teve como objetivo testar qual seria o grau de engajamento no Geekie Lab, plataforma de apoio ao professor, que oferece videoaulas, resumos e exercícios para complementar o conteúdo de sala de aula e traçar trilhas de aprendizagem personalizadas para cada aluno.
Na prática, envolver o educador no uso de tecnologia potencializa (e muito) o engajamento do aluno
Marcelo conta: “montamos uma turma pequena que representava bem nossa escola. O perfil dos estudantes era diversificado – havia alunos de baixo a alto rendimento e também alunos mais ou menos comprometidos. Durante o projeto, nem a coordenação nem os professores fizeram nenhum tipo de intervenção – somente foi sugerido o uso do Geekie Lab. Paralelamente a isso, também testamos com outro grupo grande de alunos que contavam com o envolvimento do professor”.
“O resultado foi incrível: quando o professor não se envolve, a taxa de engajamento dos alunos é baixíssima (somente cerca de 13% dos alunos vão atrás do Geekie Lab e, desses 13%, mais da metade verifica a plataforma somente uma vez). No entanto, quando o professor se envolve no processo, o engajamento sobe para mais de 85%!” – Marcelo Milani, coordenador de Tecnologias Educacionais
Esses dados mostram como a presença e o incentivo do educador aumenta o engajamento dos alunos.
Tecnologia utilizada com intencionalidade pedagógica
Marcelo compartilha que, “agora, quando o professor leva seus alunos para o laboratório de informática, nós o incentivamos a refletir sobre suas práticas pedagógicas, com perguntas como ‘essa é a melhor ferramenta para tal estratégia?’ e ‘com qual objetivo você está levando seus alunos para lá?’.”
Com base nessa experiência, que foi bem sucedida, o Humboldt fortaleceu a parceria com a Geekie em 2016. Hoje, todas as turmas do Ensino Médio, tanto alemãs quanto brasileiras, possuem acesso ao Geekie Lab. O desafio é potencializar a solução para os dois universos culturais, já que em algumas situações os currículos dos dois países caminham por propostas diferentes. No entanto, no caso das turmas alemãs, a professora de Química, por exemplo, gosta de utilizar o Geekie Lab pois nessa disciplina vários temas e abordagens coincidem com o conteúdo existente na plataforma.
Mesmo assim, Marcelo ressalta que forçar o professor a usar a tecnologia não é o melhor caminho. É essencial permitir que o educador perceba o valor das tecnologias que o colégio traz para a escola e sinta-se à vontade para usá-las.
“O professor de Biologia, por exemplo, traçou planos de recuperação para o aluno. No horário da recuperação, eles utilizam em alguns momentos o Geekie Lab no laboratório. Isso permite que o aluno tenha autonomia e o professor acompanhe o aprendizado individual de cada um de forma eficiente. Também ajuda a potencializar a atenção do professor, de forma que ele consegue direcionar quem precisa de maior intervenção.” – Marcelo Milani, coordenador no Humboldt
As sugestões das escolas parceiras geram melhorias e novas funções no Geekie Lab
Marcelo destaca um caso bem interessante: “relatamos para a Geekie que nossos alunos vinham utilizando o Geekie Lab de uma maneira diferente ao reunirem-se em uma sala no contraturno e realizarem tarefas e aulas da plataforma nas lousas digitais, resolvendo em equipe os desafios”. Assim, o Humboldt contribuiu para uma novidade do produto que poderá beneficiar amplamente a escola. Trata-se da função de grupos, que permite enviar aulas e tarefas para grupos específicos de alunos. Com isso, os professores podem indicar as atividades para alunos agrupados por critérios em comum estabelecidos pelos próprios educadores, sem correr o risco de comprometer a confiabilidade dos dados individuais.
O case de sucesso do Humboldt demonstra como a parceria entre professor e tecnologia, executada de forma planejada e consciente, é especialmente necessária para incentivar o aluno a estudar. O próximo passo desse processo é motivar cada vez mais uma atitude mais protagonista do educando, a fim de que ele torne-se corresponsável de seu processo de aprendizagem.
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