Geekie One a distância: como garantir a melhor experiência de aprendizagem em tempos de COVID-19

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Como estudar a distância com o Geekie One

Escolas parceiras e outras comunidades escolares que estão adotando o Geekie One neste momento de contingência do coronavírus, terão a oportunidade de continuar o processo de aprendizagem de seus estudantes de maneira remota. Conheça uma experiência de aula a distância e veja como é possível usar rotinas ativas de pensamento e colher evidências do aprendizado neste cenário.

Ao elaborar um plano de aula para a educação básica, é comum que os professores e as professoras se defrontarem com uma série de questões, angústias e reflexões. Agora, imagine ter que adaptar suas aulas para uma experiência de ensino e aprendizagem a distância? Sabemos que muitos(as) docentes estão passando atualmente por essa situação, dado as restrições exigidas para evitar a propagação do novo coronavírus. Isso exige repensar não apenas as práticas pedagógicas cotidianas mas também o papel dos(as) docentes como mediadores do processo de ensino e aprendizagem.

Nesse caminho de mudança, algumas indagações podem vir à tona: como planejar uma aula a distância que seja interessante? É possível construir uma sequência didática para aulas online que siga o mesmo modelo das aulas presenciais?  Como desenvolver as habilidades e competências previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nesse formato de ensino? Como as novas tecnologias digitais podem auxiliar docentes e estudantes neste momento? Quais os caminhos para planejar experiências pedagógicas no ambiente virtual que tornem a aprendizagem realmente significativa?     

O objetivo deste artigo é compartilhar uma experiência de aula de História a distância com o uso do Geekie One. Ela foi planejada com base em diferentes referenciais pedagógicos como o backward design, as rotinas de pensamento do Projeto Zero e as contribuições de autores dos campos da teoria da História e da educação. As indagações acima estiveram constantemente presentes e se tornaram inquietações permanentes na elaboração desse plano de aula. 

Neste artigo, você vai ler, aprender e conhecer os tópicos abaixo:

“Para começar e refletir”: rotinas de pensamento também a distância

O primeiro momento da nossa aula a distância foi feito via Hangouts Meet junto com a turma, através do uso do microfone, webcam e chat consistindo em um período de ensino e aprendizagem síncrono. A tela do Geekie One web foi compartilhada com os(as) estudantes e foi indicado que o registro da primeira atividade proposta fosse feita através do chat da videochamada. 

Estimular a participação dos estudantes através de fóruns ou chats é uma das características principais e fundamentais para o ensino e aprendizagem a distância.  

Na aula sobre o Abolicionismo e o fim da escravidão no Brasil sugerida pelo Geekie One para o 8º ano do Ensino Fundamental, iniciamos a discussão sobre o tema através de uma rotina de pensamento que propõe reflexões relacionadas ao tempo presente. Essa seção chamada de “Para começar e refletir” têm o objetivo de mobilizar os conhecimentos prévios dos(as) estudantes, sem a preocupação, neste primeiro momento, de conceituar e sistematizar saberes. A seguir, observamos uma das imagens utilizadas, as perguntas da rotina e as respostas trazidas pelos(as) estudantes no chat:

Destaque para a rotina de pensamento “Para começar a refletir” na reprodução da página do Geekie One do conteúdo de “Abolicionismo e o fim da escravidão no Brasil”, indicado para alunos(as) do 8º ano do Ensino Fundamental.
Destaque para a rotina de pensamento “Para começar a refletir” na reprodução da página do Geekie One do conteúdo de “Abolicionismo e o fim da escravidão no Brasil”, indicado para alunos(as) do 8º ano do Ensino Fundamental.

O que vocês vêem nesta imagem? 

Nesta primeira pergunta incentivamos que os(as) alunos(as) sejam descritivos e que utilizem apenas a observação, sem interpretações nas suas respostas. Entre as respostas obtidas tivemos: 

— Vejo homens, mulheres, com diferentes vestimentas;
Parece um cara em prece;
— Tem uma arquitetura atrás que parece uma igreja;
— Tem um monte de fitinha pendurada.

Para cada pergunta foi estipulado o tempo de 1 minuto para os(as) alunos(as) apresentarem suas respostas no chat. Com isso, obtemos os registros dessas respostas para acompanhar a construção dos pensamentos dos(as) estudantes.  A seguir, a próxima pergunta da rotina foi apresentada.

O que esta imagem faz vocês pensarem? 

— Parece que estão em Salvador (BA); 

— Parece que as baianas estão benzendo o rapaz;

— Certeza que ele amarrou uma fitinha do Senhor do Bonfim. 

Na segunda etapa dessa rotina de pensamento observe que as respostas têm como base a interpretação pessoal realizada sobre a imagem, na qual elementos relacionados aos conhecimentos prévios dos(as) estudantes ajudam na elaboração das respostas. Por exemplo, dificilmente um aluno(a) que nunca tenha visto a Igreja do Senhor do Bonfim responderia que imagem se trata deste local. Com base nas respostas apresentadas já podemos introduzir algumas discussões, como a de sincretismo religioso, que será trabalhada ao longo do capítulo. Partimos então para a última pergunta da rotina.

Quais perguntas poderiam ser feitas a partir da observação desta imagem? 

— É a igreja do Sr. do Bonfim?;

— Foi um encontro casual ou a pessoa foi lá procurando esse contato?;

— Qual é a estação do ano?

Este é o momento de incentivar o olhar crítico e a criatividade para além do que os(as) estudantes observaram e interpretaram. Há uma outra perspectiva? O que realmente está acontecendo? O que desperta a curiosidade em saber mais? 

Essa é uma rotina de pensamento conhecida como Ver-Pensar-Perguntar na qual incentivamos os estudantes a compartilharem suas reflexões acerca de determinado assunto através de etapas simples que contribuem na construção do pensamento. Após trabalhar com essa primeira imagem, novas imagens foram apresentadas e a mesma rotina foi aplicada. Estas serviram para iniciar a discussão sobre o abolicionismo e o fim da escravidão no Brasil. Ao orientar os(as) estudantes a responderem pelo chat estabelecemos uma relação de combinados próprios para as interações virtuais, estimulando os estudantes a mandarem dúvidas e comentários durante a aula por videochamada.

Backward Design: Dos objetivos às experiências de aprendizagem 

A abordagem pedagógica utilizada para a construção dessa aula online foi o backward design, que pode ser traduzido como “comece pelo fim” ou “planejamento reverso”. Para isso, uma sequência didática foi elaborada sendo estabelecidos primeiramente os objetivos de aprendizagem, ou seja, quais processos cognitivos, socioemocionais, habilidades e conteúdos que os estudantes deveriam desenvolver e aprender até o final da aula. Estes objetivos foram produzidos a partir das habilidades da BNCC e permitem ao professor(a) definir, a priori, onde pretende chegar ao final do processo de ensino e aprendizagem. Até porque, como diria o Gato para Alice na clássica obra de Lewis Carroll: “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”. 

Definido onde queremos chegar, precisamos ter as comprovações que estamos no caminho certo. Imagine que se fosse uma viagem, isso poderia ser uma foto, um carimbo no passaporte, ou até mesmo uma lembrança ou souvenir típico da região visitada. No caso da educação isso não é tão simples, mas podemos, através das chamadas evidências de aprendizagem, acompanhar se o estudante está no caminho desejado ou não. 

São as evidências de aprendizagem que permitem tornar o aprendizado visível, e, assim, materializar para os(as) docentes (e também para os(as) próprios(as) estudantes) quais ideias, conexões, relações éticas e ações os novos saberes estão ajudando os(as) estudantes a construírem. 

Em uma experiência de ensino e aprendizagem a distância é fundamental aumentar a carga de atividades dos estudantes, tanto nos momentos coletivos (videochamadas) como individuais, garantindo ao docente maior visibilidade no desenvolvimento deste processo. 

Por último, mas não menos importante, devemos pensar nas práticas e experiências pedagógicas que precisamos desenvolver com os estudantes para alcançar os objetivos. Retomando a citação da obra de Lewis Carroll, isso corresponde ao caminho que precisamos percorrer. Sua conexão com os objetivos de aprendizagem e as evidências que serão coletadas é fundamental para fornecer informações sobre o progresso de estudantes. 

No caso das aulas a distância é fundamental elaborar experiências que mesclem momentos síncronos e assíncronos, dado que não se trata de uma simples transposição de conteúdos e métodos de ensino presencial para os meios digitais. Os(as) professores(as) devem repensar seus papéis e suas relações com os estudantes organizando novas situações de aprendizagem, planejando e propondo atividades e disponibilizando materiais de apoio com o uso de múltiplas mídias e linguagens. 

Voltando para nossa aula de História sobre o Abolicionismo e o fim da escravidão no Brasil foram definidos três objetivos de aprendizagem tendo como base duas habilidades da BNCC previstas para o ensino de História no 8º ano, são eles: 

  • Verificar o contexto em que surgem as inquietações quanto à permanência da escravidão no Brasil;
  • Explicar a atuação e a importância do movimento abolicionista no contexto do século XIX;
  • Discutir os legados deixados pela escravidão para a sociedade brasileira.

Como coletar evidências de aprendizagens a distância

Os dois primeiros objetivos de aprendizagem foram trabalhados com elementos e recursos diversos através da videochamada. Entre eles, podemos destacar o uso do Google Apresentações simulando as anotações que faríamos na lousa. Foi orientado também o uso do caderno por parte dos estudantes para que fossem realizadas anotações, dúvidas e esquemas ao longo da aula – esses registros realizados no caderno ajudam os estudantes a organizarem seus pensamentos facilitando a construção da compreensão e podem servir, caso o professor ou a professora considere pertinente, como uma evidência de aprendizagem; Isso favorece também a construção de uma aprendizagem híbrida, mesclando elementos do físico com o digital. Além disso, utilizamos o recurso de Destaque no material do Geekie One para grifar as partes consideradas mais importantes do capítulo com comentários e hashtags exclusivos para a turma, como podemos observar a seguir:

Exemplo de parágrafo destacado e indicado pelo professor como “tópico importante”. Os recursos do Geekie One de destaque, comentários e hashtags auxiliam professores(as) a orientar a atenção de estudantes para os pontos mais importantes do material didático.
Exemplo de parágrafo destacado e indicado pelo professor como “tópico importante”. Os recursos do Geekie One de destaque, comentários e hashtags auxiliam professores(as) a orientar a atenção de estudantes para os pontos mais importantes do material didático.

Para atingir os objetivos traçados para a aula iniciamos as discussões analisando os fatores externos e internos que motivaram o fim da escravidão no Brasil. Lembre-se que estávamos em uma videochamada como espelhamento da tela para os estudantes acompanharem exatamente onde as discussões e explicações se encontravam no material, estimulando que eles também fizessem seus próprios destaques no material quando achassem pertinente. Sobre os fatores externos, retomamos conteúdos já trabalhados em aulas anteriores como a relação entre a pressão exercida pela Inglaterra após a Revolução Industrial e a necessidade de expansão dos seus mercados e as primeiras leis criadas para combater essa forma de trabalho no Brasil. 

Neste momento, o uso do relatório de atividades foi fundamental para a tomada de decisões pedagógicas durante a aula online. Na aula anterior, havíamos discutido sobre a criação Lei Eusébio de Queirós de 1850 que proibiu o tráfico de escravos para o Brasil e que teve como consequência o aumento do preço dos cativos africanos, o aumento do tráfico interno entre as províncias do país e a progressiva substituição dessa mão de obra pelos imigrantes europeus. Contudo, na atividade enviada para casa, em momento assíncrono, e realizada por 42% dos(as) estudantes, a pergunta que gerou maior taxa de erro foi exatamente na questão sobre a Lei Eusébio de Queirós, na qual 80% daqueles que responderam erraram a questão. Isso evidenciou que os(as) alunos(as) não haviam compreendido as consequências da referida lei. O uso de dados para a tomada de ações pedagógicas permitiu mapear e sanar uma dúvida que os(as) estudantes ainda tinham sobre o assunto. Veja abaixo, o desempenho dos estudantes nessa atividade, em especial na questão 3 que tratava sobre a lei: 

Relatório gerado a partir das atividades enviadas pelo professor para os alunos e as alunas com a percentagem de acertos e erros em cada uma das três questões propostas.
Relatório com o detalhe da percentagem de respostas distribuídas nas alternativas de uma das questões da atividade proposta pelo professor.

Uso de documento colaborativo do Google para registros de respostas de questões dissertativas

Após outras reflexões com imagens do Geekie One relacionadas ao tema, avançamos para o nosso segundo objetivo de aprendizagem apresentando importantes representantes desse movimento no Brasil. Nesta hora, o uso de um box chamado Perfil presente no material do Geekie One serviu de suporte para os estudantes conhecerem a figura de José do Patrocínio. Veja o box a seguir que foi lido e debatido junto com os estudantes:

Box com informações biográficas de José do Patrocínio disponível no capítulo do Geekie One
Box com informações biográficas de José do Patrocínio disponível no capítulo do Geekie One.  

Com isso, desenvolvemos práticas pedagógicas sobre os dois primeiros objetivos, mas ainda precisávamos de evidências de aprendizagem que nos fornecessem as informações para apoiar nossos(as) estudantes na construção da compreensão. Para isso foi selecionada uma questão de uma seção chamada de “Agora é com você” que nos permitiu acompanhar o desenvolvimento desses objetivos. O intuito dessa atividade era fazer os alunos apresentarem os fatores externos e internos que motivaram o fim da escravidão no Brasil. Observe a questão:

Questão dissertativa no capítulo do Geekie One para estudantes consolidarem os conhecimentos adquiridos até aquele momento da aula
Questão dissertativa no capítulo do Geekie One para estudantes consolidarem os conhecimentos adquiridos até aquele momento da aula.

Para responder essa questão foi orientado aos estudantes que utilizassem o caderno para preencher a tabela e em seguida passarem as respostas para um documento colaborativo enviado para a turma onde cada um colocaria seu nome e as respectivas respostas. Muitos estudantes afirmaram que retomaram anotações realizadas, páginas anteriores do capítulo e destaques do material Geekie One. Do ponto de vista pedagógico, outra ferramenta para gerenciamento do tempo foi utilizada e deve ser destacada: o uso do cronômetro. Para isso foi utilizada uma extensão gratuita no Chrome denominada Ultra Timer que permite cronometrar o tempo. Ao definir junto aos estudantes, o tempo necessário para realizar essa atividade estabelecemos um acordo entre docente e discentes que garante a otimização do tempo. Como professores(as), sabemos que uma das forças que mais influenciam e impactam nosso cotidiano é exatamente a dimensão do tempo. 

Definimos o tempo de 5 minutos para realizar essa atividade, e ao final realizamos a correção com toda a turma online. Dessa forma, ao registrar as respostas nos seus cadernos e no documento colaborativo fortalecemos a construção da compreensão por parte dos estudantes além de tornar visível as evidências de aprendizagem. Partimos então para o nosso último objetivo de aprendizagem, no qual definimos como evidência uma prática ativa baseada em uma das rotinas de pensamento do Projeto Zero. 

Produzindo uma Manchete para sintetizar aprendizados

Nosso terceiro e último objetivo de aprendizagem estava relacionado às discussões sobre os legados deixados pela escravidão para a sociedade brasileira. Para isso, inicialmente, apresentamos as últimas leis criadas pelo Estado brasileiro na segunda metade do século XIX para acabar progressivamente com essa forma de trabalho, entre elas a Lei do Ventre Livre (1871), a Lei do Sexagenário (1885) e a famosa Lei Áurea (1888). Mais uma vez a análise de imagens da época oferecidas pelo material foi fundamental para embasar as discussões junto aos alunos(as).

Após apresentar essas leis que consolidaram a abolição da escravatura no Brasil uma série de questões foram levantadas sobre as condições sociais deste pós-abolição, como: O que aconteceu após a Lei Áurea?; Os ex-escravizados foram inseridos na sociedade brasileira do ponto de vista das plenas condições de educação, trabalho, cidadania e moradia? 

Neste momento, os(as) estudantes foram incentivados a apresentar suas opiniões, argumentos e questionamentos. As relações estabelecidas entre o passado e presente é um elemento fundamental para o ensino de História e que ajuda a atribuir significado àquilo que é estudado. Retomamos assim, alguns elementos apresentados no começo da aula sobre a importância dos valores, costumes e culturas trazidos para o Brasil pelos africanos escravizados. Para consolidar esse debate foi proposta uma prática ativa adaptada de uma seção do Geekie One conhecida como Investigando, que tem como objetivo realizar uma pesquisa sobre quais formas de trabalho semelhantes à escravidão ainda existem no Brasil nos dias atuais. Observe a proposta abaixo:

Box do capítulo do Geekie One com orientações para a pesquisa e divulgação de tema relacionado à aula de História.
Box do capítulo do Geekie One com orientações para a pesquisa e divulgação de tema relacionado à aula de História.

Essa proposta do Geekie One foi adaptada e ao invés de produzirem cartazes sobre o trabalho escravo no Brasil atualmente, os(as) alunos(as) deveriam construir uma Manchete sobre o assunto.

A manchete é uma das rotinas de pensamento proposta pelo Projeto Zero que tem como objetivo desenvolver a capacidade de síntese e resumo buscando capturar a essência de um assunto, conceito ou ideia.

Além de desenvolver essas habilidades nos(as) estudantes, o uso da rotina da Manchete serviu também como uma importante evidência de aprendizagem do objetivo que pretendemos desenvolver.  

Para a realização dessa Manchete foram enviados para os(as) estudantes na parte de Materiais do Geekie One três links para reportagens sobre formas de trabalho análogas à escravidão nos dias atuais, como vemos a seguir:

Materiais enviados pelo professor pelo Geekie One para seus estudantes para atividade de pesquisa durante a aula.

Os(as) estudantes deveriam ler a reportagem e, em seguida, produzir sua Manchete. Além de ter o objetivo de sintetizar as principais ideias, fatos e argumentos apresentados pela reportagem, os estudantes também foram instigados a apresentar possíveis soluções para esse problema. O envio de links, arquivos e fotos selecionados pelo professor na parte de materiais do Geekie One permite ao docente personalizar sua aula com materiais próprios, contribuindo, assim, para o papel de autoria do docente na sala de aula.   

Algumas das manchetes criadas pelos(as) estudantes foram: 

“Sem pão, sem teto e sem livro: A herança do abolicionismo é a miséria que assombra até hoje o Brasil.”

“Fake News! Os 132 anos do fim da escravidão no Brasil!”

“A escravidão permanece hoje no Brasil e os únicos caminhos para acabar com isso são a educação e a fiscalização” 

Considerações finais

As perguntas colocadas na parte inicial deste texto sobre como adaptar o processo de aprendizagem presencial para o a distância estão atualmente presentes no imaginário coletivo de docentes, coordenadores(as) e gestores(as) da educação básica. Obviamente, existem inúmeras respostas para essas perguntas e esse texto não se propõe a tentar respondê-las. No entanto, a necessidade dos professores e professoras de repensar constantemente suas práticas pedagógicas, em um processo inerente à própria profissão, faz com que um dos possíveis caminhos seja o compartilhamento de boas práticas através de redes de trocas de experiências. 

Dessa forma, podemos incentivar aulas inspiradoras que levem os(as) estudantes ao papel ativo na construção do saber e que tenha a tecnologia como um aliado para um aprendizado que seja realmente significativo. E você? Não teria uma boa experiência de aula para compartilhar? Conte para nós!  

Confira dicas e orientações de práticas pedagógicas e ferramentas digitais par aa educacao a distância.

* Paulo Bitencourt é designer pedagógico na Geekie. Professor de História há mais de 12 anos trabalhando com pré-vestibular, Ensino Médio e Fundamental II. Formado em História na UFRJ com mestrado em Educação na mesma instituição. Realizou pesquisas nas áreas do ensino de História e da História da Educação.

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