O quanto você conhece do ensino híbrido, uma das tendências para a educação do século XXI? Confira alguns artigos da Lilian Bacich – cofundadora da Tríade Educacional e autora do livro que é referência sobre o assunto no Brasil – feitos para o InfoGeekie.
O que é ensino híbrido?
De acordo com a especialista Lilian Bacich, “o ensino híbrido é uma mistura metodológica que impacta a ação do(a) professor(a) em situações de ensino e a ação dos estudantes em situações de aprendizagem”.
Essa abordagem é uma grande tendência para a educação no novo milênio, que consiste na integração de diferentes momentos de aprendizagem para que os alunos tenham a chance de aplicar e construir o conhecimento em etapas.
Caracteriza-se por alternar momentos de estudo online e offline, presenciais e à distância, individuais e em grupo, combinando ferramentas digitais, pesquisa de campo, leitura e exercício, debates e orientação, projetos e atividades “mão na massa”.
É importante mencionar que, apesar de hoje essa abordagem estar intrinsecamente relacionado ao uso de tecnologia digital, tem mais a ver com a reorganização do tempo e do espaço da aula, além dos papéis de aluno e educador.
Em muitas escolas brasileiras, a dependência de recursos tecnológicos poderia levar à exclusão ou até desistência da implementação do conceito. Por isso, é importante ampliar a definição e adaptar-se ao cenário real do educador.
Como adotar o ensino híbrido?
É possível adotar o ensino híbrido de algumas maneiras, sendo que as mais utilizadas são a rotação por estações e a sala de aula invertida.
Na rotação por estações, o ambiente da sala de aula é dividido em “espaços”, onde cada um deles está preparado para uma prática diferente. Durante a aula, o(a) professor(a) orienta o grupo, tira dúvidas ou propõe caminhos para os alunos. Por exemplo, em uma das estações, pode ocorrer o uso de tecnologia, com exercícios online, games ou estudo individual. Já em outra estação, pode ocorrer a colaboração entre os alunos, promovendo o debate ou atividades práticas e coletivas.
Já o método da sala de aula invertida propõe a inversão completa do modelo de ensino, focando na participação mais ativa do aluno. Ele estuda os conteúdos previamente, podendo fazer uso dos mais diversos recursos, como vídeos, textos, áudios, games, entre outros. Após esse momento individual, os temas são aprofundados em sala de aula com o(a) professor(a). Então, nesse momento, os estudantes podem tirar dúvidas, debater, trazer assuntos complementares e desenvolver projetos e atividades em grupo. Assim, as aulas ficam menos expositivas e mais participativas.
Clique nos títulos abaixo e confira relatos sobre a aplicação do ensino híbrido!
Este artigo foi originalmente publicado em 4 de outubro de 2018 por Bianca Sonnewend e atualizado em 21 de setembro de 2020, mantendo todos os conteúdos dos artigos assinados por Lilian Bacich inalterados.
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