No último dia 9, Geekie realizou seu 1º Encontro sobre Cultura de Inovação para discutir as tendências para a educação do século 21. O evento, que ocorreu na sede da empresa, em Moema, contou com a participação dos gestores educacionais e especialistas como Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, Lilian Bacich, consultora do Instituto Península, e Camila Karino, diretora de avaliação da Geekie.
“Sabemos que a única inovação educacional que fará sentido é aquela pensada a quatro mãos e validada na sala de aula por alunos, professores e gestores”, afirmou Claudio Sassaki, CEO da Geekie. E completou: “Para alcançar um objetivo tão ousado quanto o de melhorar a educação do país, precisamos oferecer mais do que uma solução tecnológica. Queremos gerar reflexões, questionamentos, troca de experiências”
Alinhado a essa ideia de construção coletiva e à postura da própria Geekie de defender um aprendizado mais ativo, o encontro promoveu rodas de diálogo nas quais os participantes podiam debater tendências e compartilhar experiências por alguns minutos. Ao final desse tempo, um representante de cada grupo pôde expor as conclusões obtidas. Estas foram algumas das principais:
- A escola de hoje não está preparando os alunos para o século 21, mas está no caminho
Foi consenso entre os especialistas e gestores do evento que as competências a serem desenvolvidas na escola não podem ser apenas intelectuais/acadêmicas, mas também envolvem o autoconhecimento, pensamento crítico, criatividade, sociabilidade, determinação, responsabilidade e o respeito à diversidade. O desafio é como integrá-los à escola. “Mas é muito positivo que o mundo tenha parado para repensar a educação e se dar conta de que não estamos preparados para formar cidadãos para o século 21”, concluiu o grupo mediado por Anna Penido, que discutiu conceitos e iniciativas ligados às tendências educacionais.
- O ensino híbrido é mais do que fazer os alunos usarem um computador
A tecnologia precisa estar aliada a um plano pedagógico para ser inserida com sucesso nas escolas. “É preciso uma sistematização, para que o aluno saiba o que está fazendo e seja de fato estimulado a pensar criticamente, trabalhar em grupo e entender o sentido do conteúdo apresentado”, concluíram os participantes do grupo mediado por Lilian Bacich, que explorou o conceito de ensino híbrido. Para engajar os professores, eles enfatizaram que é importante mostrar resultados (e isso pode ser feito com uma análise da evolução dos alunos, por exemplo) e investir tempo em sua capacitação para melhor aproveitar os recursos tecnológicos disponíveis.
- Os alunos precisam entender a importância das avaliações
As provas precisam ser ressignificadas nas escolas como parte do processo de aprendizagem e como forma de conferir agilidade e embasamento à tomada de decisões pedagógicas que atendam às necessidades dos estudantes. “Para isso, é fundamental que promovamos entre os alunos uma conscientização do valor das avaliações para o seu aprendizado, fazendo com que elas deixem de ser apenas um instrumento para determinar deverão passar de ano ou não”, concluiu o grupo mediado por Camila Karino.
Para ficar em dia com os debates acerca da educação do século 21, acompanhe as reportagens, artigos, webinars, e-books e outros materiais especiais que publicamos todos os dias aqui no InfoGeekie.
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