Sete dicas para escolher a melhor escola para seu filho e sua filha

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Um momento que costuma ser bastante estressante na vida de pais, mães e responsáveis é o da escolha da escola – seja para a transferência, seja para a primeira matrícula. Longe de ser uma tarefa trivial ou fácil, acertar o colégio mais adequado ao perfil do(a) estudante é crucial para o desempenho escolar da criança ou do(a) jovem. Para auxiliar nessa difícil tarefa, a equipe pedagógica da Geekie elencou sete dicas. Confira aqui!

Muitas famílias costumam perder o sono na hora de decidir em qual escola devem matricular as crianças e os(as) adolescentes. Da primeira matrícula à troca de colégio, essa escolha não é nada trivial; dela, depende o desempenho escolar do(a) estudante e a relação que esse(a) aluno(a) vai ter com a construção do conhecimento e do próprio futuro. 

De acordo com pesquisa da Escolas Exponenciais – conduzida com 170 mil famílias, de 500 escolas e 26 Estados do Brasil –, uma em cada dez famílias pensa em trocar o filho de escola em 2022. O levantamento mostra, ainda, que 94% dos pais, das mães e de responsáveis querem que os(as) filhos(as) retornem ao ensino presencial no próximo ano, e somente 6% querem mantê-los(as) na modalidade remota.

Para auxiliar as famílias a avaliar as opções, a equipe pedagógica da Geekie elencou sete dicas com critérios essenciais para a tomada de decisão. Análises como linha pedagógica, recursos tecnológicos, localização, segurança estrutural, espaço físico e preço da mensalidade são alguns dos itens listados.

# 1 | Linha pedagógica mais adequada

O primeiro passo é conhecer os projetos pedagógicos das escolas. A ideia é saber se integram um modelo de ensino que define e orienta a maneira como as aulas são dadas e como os(as) estudantes são avaliados(as), de acordo com a metodologia. Além disso, essa informação dá pistas sobre quais os instrumentos e a frequência para essa avaliação, ou seja, os recursos ou materiais didáticos.

Será que a escola acompanha todo o desenvolvimento do(a) aluno(a) ou apenas tem visibilidade dele nos boletins de finais de ciclos? Como essas avaliações são usadas na personalização da aprendizagem da criança ou do(a) jovem?

Dentro da proposta educacional, existe a linha pedagógica baseada em teorias e conceitos de aprendizagem. Somente a partir dessas informações é possível analisar se a instituição está alinhada com os valores e os princípios da família do(a) estudante, se pode suprir as expectativas das famílias, e se tem sinergia com as características pessoais do(a) estudante, ou seja, com o perfil. 

# 2 | De olho no currículo escolar e na qualidade de ensino 

Pais, mães e responsáveis podem até verificar a posição das escolas em rankings, mas o mais importante é checar aspectos como o currículo escolar – que deve focar em habilidades e competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Atualmente, é importante se certificar se a escola trabalha com competências como o desenvolvimento de pensamento científico, crítico e criativo; habilidades para argumentar com bases sólidas; trabalhos com empatia, cooperação e acolhimento, entre outras.

Em relação à BNCC, vale saber que todas as escolas que oferecem o Ensino Médio precisam adaptar, pelo menos, o primeiro ano do segmento em 2022. Isso significa não apenas remodelar o currículo das disciplinas tradicionais, mas oferecer, também, os novos Itinerários Formativos – uma nova formatação no Ensino Médio, que permite que estudantes possam escolher quais áreas do conhecimento querem estudar mais e se aprofundarem ao longo do segmento. Verifique, por exemplo, quais projetos, disciplinas eletivas, oficinas e outras atividades a escola oferece nos itinerários e quanto esses conteúdos irão ajudar no desenvolvimento do(a) estudante.

Vale, também, observar as atividades extracurriculares como esportes, artes, música. Pode ser interessante checar a qualificação dos(as) professores; para isso, uma dica é pesquisar a formação, os cursos e a experiência dos(as) docentes. Algumas instituições de ensino disponibilizam, no próprio site da escola, o perfil e o currículo dos(as) professores(as). 

# 3 | Tecnologia sempre com intencionalidade pedagógica

Além do projeto pedagógico e do currículo escolar, é importante conhecer os recursos tecnológicos utilizados pela instituição de ensino. As famílias devem questionar de que forma a tecnologia é utilizada no currículo da escola – o ideal é que seja de forma integrada.

A intencionalidade pedagógica deve ser bem clara. A equipe da Geekie ressalta que a tecnologia não substitui a presença do(a) professor(a) em sala de aula, portanto, é importante que o(a) docente use os recursos tecnológicos para apoiar individualmente o(a) estudante de forma personalizada.

“A família deve fazer as seguintes perguntas: Qual é o papel da tecnologia naquela proposta educacional? O que ela permite que sem a tecnologia não seria possível? Ela está ali com a proposta de substituir um trabalho que deveria ser do(a) docente ou justamente para potencializar seu trabalho?

Uma apostila inserida em um tablet em formato PDF não é uma plataforma de aprendizagem. É apenas o mesmo recurso digitalizado – o que pode ser até pior”, afirma Claudio Sassaki, CEO e cofundador da Geekie.

Ele acrescenta que é importante saber diferenciar a tecnologia de pirotecnia – usada para atrair alunos(as) e automatização – daquelas que são inseridas de forma consciente para garantir um objetivo de aprendizagem. No Geekie One, por exemplo, os dados de desempenho de cada aluno(a) são capturados, sistematizados e devolvidos em tempo real para os(as) professores(as), coordenadores(as) e gestores(as), que analisam e tomam ações pedagógicas mais assertivas e direcionadas.

# 4 | Acolhimento e processo de adaptação

Um outro critério importante é como a escola faz o acolhimento e a integração dos(as) novos(as) alunos(as). Os(as) orientadores(as) pedagógicos(as) ou a coordenação devem fazer reuniões periódicas com a família e dar atendimento individual aos(às) estudantes. Os(as) docentes, também, devem auxiliar durante o processo de inclusão.

Pais, mães e responsáveis devem observar se na escola há, por exemplo, o acompanhamento de um(a) professor(a) ou tutor(a), que se encarrega de apresentar a instituição e a rotina ao(à) aluno(a) até que este(a) conheça todas as novidades. Uma dica listada pela equipe da Geekie é verificar como a instituição faz a integração dos(as) recém-chegados(as) com os(as) colegas de classe, facilitando o entrosamento entre novatos(as) e veteranos(as).

No processo de adaptação, é possível que a criança ou o(a) adolescente tenha dificuldade de aprendizagem, por isso, é essencial checar se a escola oferece aulas de reforço em horários de contraturno ou outras estratégias de aprendizagem ainda mais personalizadas.

E se o problema for comportamental? A ajuda psicológica de um(a) profissional poderá ser bem-vinda, principalmente se vir de dentro da escola, sendo conduzida por um(a) psicopedagogo(a). 

# 5 | Bom relacionamento com a família é fundamental

Mais um critério importante é a comunicação da escola com os pais, as mães e os responsáveis. Como é essa rotina de relacionamento? Além de reuniões, a instituição mantém outras formas de comunicação como e-mails informativos, palestras de orientação, eventos específicos on-line e presenciais? Há disposição sempre para atender às famílias quando necessário? Como a família pode acompanhar mais de perto a vida escolar dos(as) estudantes?

O tradicional boletim não é a única opção de comunicação. A Geekie, por exemplo, oferece às escolas parceiras uma ferramenta chamada relatório de desempenho acadêmico. É um conteúdo personalizado, que mostra semanalmente o porcentual de engajamento e de desempenho do(a) aluno(a) de forma geral e em cada uma das disciplinas. Com ele, é possível visualizar a participação e a evolução dos(as) estudantes nas atividades em aula e nas tarefas de casa enviadas pelos(as) professores(as). Assim, o relatório é uma boa forma para a família acompanhar mais de perto o processo de aprendizagem de crianças e adolescentes.

# 6 | Espaço físico, infraestrutura, segurança e localização

A escola é perto da casa da família? A localização não deve ser um critério determinante, mas pode contar, principalmente, se a família reside em uma grande metrópole, que tem trânsito complicado. Se o colégio ideal ficar muito longe da casa, e o(a) estudante levar horas para ir e voltar, isso pode gerar cansaço e estresse – e menos energia para os estudos.

Um outro detalhe importante é verificar se a escola tem cuidados com a segurança dos(as) alunos(as) como controle do acesso de estranhos. Também deve ser considerado o atendimento em casos de emergência.

O espaço físico e as instalações devem ser observados atentamente. Pais, mães e responsáveis devem verificar se são apropriados para a prática de atividades esportivas e de lazer. As salas de aula precisam ser confortáveis, arejadas, com boa luminosidade e acústica. E atenção: os ambientes devem ser sempre limpos e organizados. Visite a biblioteca e observe se há salas específicas para incentivo à leitura. E fique de olho em todos os recursos tecnológicos.

# 7 | Preço dentro do orçamento familiar

A escola dos sonhos nem sempre é a mais cara. A família deve pesquisar preços das instituições de ensino que se enquadram nos critérios anteriores. E eleger o melhor custo-benefício. Uma dica é fazer um planejamento, checando o investimento necessário para arcar com, aproximadamente, 15 anos de estudo (Pré-Escola, Ensino Fundamental e Médio). É essencial lembrar-se de que, além da matrícula e da mensalidade, há gastos com material escolar, atividades extras, excursões, lanches e outros.

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