O que é o ensino híbrido, na teoria e na prática

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Em sua colaboração quinzenal para o site Nova Escola, Claudio Sassaki, CEO da Geekie, mostrou por que o ensino híbrido (ou blended learning) é uma das maiores tendências da educação do século 21. Além da explicação do conceito, ele apresentou casos de escolas que têm sido bem-sucedidas em aplicá-lo. Leia um trecho abaixo e acesse a íntegra do post neste link
Como inovar no modelo tradicional de ensino e transformar os alunos em protagonistas do próprio aprendizado?
O ensino híbrido, ou blended learning, é uma das maiores tendências da Educação doséculo 21, que promove uma mistura entre o ensino presencial e propostas de ensino online – ou seja, integrando a Educação à tecnologia, que já permeia tantos aspectos da vida do estudante.
Mas engana-se quem pensa que basta colocar computadores na escola e deixar os estudantes ali sem qualquer orientação. Como bem definiu a especialista Lilian Bacich em um debate sobre o tema promovido pela Geekie (e disponível aqui), “o ensino híbrido é uma mistura metodológica que impacta a ação do professor em situações de ensino e a ação dos estudantes em situações de aprendizagem”. A adoção do ensino híbrido em um nível mais profundo exige que sejam repensadas a organização da sala de aula, a elaboração do plano pedagógico e a gestão do tempo na escola. Dessa forma, acrescenta Lilian, que também é coordenadora do curso online sobre ensino híbrido do Instituto Península e da Fundação Lemann que eu já indiquei nesta coluna, “o papel desempenhado pelo professor e pelos alunos sofre alterações em relação à proposta de ensino tradicional e as configurações das aulas favorecem momentos de interação, colaboração e envolvimento com as tecnologias digitais”.
Como essas alterações acontecem na prática?
A rotação de laboratório
No Brasil, uma das maneiras mais comuns da adoção do ensino híbrido é por meio da chamada rotação de laboratório (ou lab rotation, em inglês), na qual são combinados momentos na sala de aula e no laboratório de informática, com conteúdos complementares. Assim, para uma disciplina, o estudante pode passar a primeira aula em um laboratório de informática usando recursos online para o primeiro contato do tema. Na aula seguinte, com a ajuda do professor e em companhia dos colegas, ele pode aprofundar o que aprendeu e aplicar os conceitos, desenvolvendo projetos, debatendo o assunto, trabalhando exercícios de contextualização, tirando dúvidas, entre outras atividades.
Desta forma, o aluno é estimulado a pensar criticamente, a trabalhar em grupo e a ver mais sentido no conteúdo. Ele assume a posição de protagonista e tem mais chances de aprender da maneira que melhor funciona para ele. Já o professor ganha um papel mais próximo ao de um mentor que guia esse processo de busca pelo conhecimento e, com a diminuição da carga de aulas expositivas, ele tem mais tempo para dar atenção personalizada às necessidades dos estudantes e acompanhar de maneira mais próxima evolução deles.
Leia o post completo neste link

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