Relatórios da Geekie dão roteiro para a escola melhorar resultados

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Você está com dores na coluna. Se tivesse dois médicos para atendê-lo, qual escolheria? O que trabalha apenas com base nas observações feitas durante a consulta e pede a você que volte a vê-lo em seis meses ou o que usa exames sofisticados de ressonância magnética para chegar a um diagnóstico e promete fazer um acompanhamento semanal da evolução do seu quadro?
A comparação não é de todo precisa, mas ajuda a entender por que um número crescente de escolas têm recorrido à tecnologia para avaliar seus estudantes. Se, em lugar de se basear apenas em provas bimestrais, você puder saber o tempo todo em qual estágio seu aluno está, por que não fazê-lo? Assim, você pode trabalhar defasagens à medida em que elas são detectadas, impedindo que o gap entre alunos de alta e baixa performance vire um fosso intransponível.
Especialmente em tempos de Enem, ter um painel de controle dos estudantes é um diferencial e tanto. O Geekie Lab, plataforma de ensino personalizado da Geekie, multiplica esse painel por quatro, gerando relatórios que apontam desde a assiduidade nos estudos ao desempenho geral da escola na comparação com a média das escolas brasileiras no Enem.

Nota TRI

Antes de falar mais sobre os quatro relatórios, vamos explicar melhor como são captados os dados. A fonte mais extensiva (a ressonância magnética, se formos recorrer de novo ao exemplo do parágrafo inicial) é a avaliação preditiva, de 96 questões. Aplicada duas vezes, no início da parceria com a Geekie e semanas antes do Enem, ela antecipa com precisão o desempenho do aluno na nota TRI (sigla de Teoria de Resposta ao Item, mesmo padrão matemático do exame oficial). Depois traduz a nota em termos de cada habilidade e competência cobrada no Enem. Com isso a escola não tem à disposição apenas a nota do aluno no Enem meses antes do exame, mas também um roteiro do que é preciso fazer para que ele aumente a pontuação.

Em busca do nível avançado

Outra fonte de dados dos relatórios, bem mais localizada, é a avaliação diagnóstica, na qual o estudante responde a um número reduzido de questões para se determinar seu domínio em um assunto específico. A cada diagnóstica, o estudante é colocado em uma das seguintes categorias: insuficiente (nível 1), domínio parcial (2), suficiente (3) ou avançado (4). Essa gradação serve como referência para o Geekie Lab orientar o percurso do estudante. Quando ele chega ao nível 4, a plataforma deixa de gerar questões ou indicar aulas daquele conteúdo.
Além das avaliações estruturadas, o Geekie Lab tem outra fonte de coleta de informações, mais sofisticada. Toda interação do aluno com a plataforma gera dados que são analisados pelo mecanismo de inteligência artificial do Geekie Lab para identificar deficiências e sugerir planos de estudo. Ou seja, é uma avaliação constante, online – concebida não para punir o aluno de performance insuficientes, mas para identificar fragilidades e ajudar a superá-las.

Os 4 relatórios

Pronto. Agora que já explicamos como é feita a coleta de dados podemos falar sobre os quatro relatórios ao qual gestores e professores têm acesso no ambiente do Geekie Lab:

  • Relatório de Uso: o mais simples dos quatro, indica quantos alunos navegaram no Geekie Lab nos sete dias anteriores. Ele dá uma ideia clara do nível de engajamento na plataforma do conjunto de estudantes. Com base nesses dados, o diretor ou coordenador pode investigar por que alunos de uma determinada classe navegam mais no Geekie Lab que os de outra e descobrir, por exemplo, que alguns professores estão passando como lição de casa exercícios do acervo da plataforma. Quem sabe se, adotada em larga escala por todos os professores, não está aí uma solução capaz tanto de poupar o tempo gasto com correção de trabalhos quanto de alimentar o banco de dados sobre cada aluno, ampliando a experiência de personalização do ensino?
  • No relatório Provas, o professor ou gestor têm acesso à nota geral da escola na preditiva em cada uma das quatro áreas do conhecimento avaliadas no Enem. É possível quebrar esse dado por unidade (em casos de redes de escolas) ou por turma. A nota da escola ou rede pode ser comparada à média das escolas nacionais no Enem 2014 e à média, mais restrita, dos colégios particulares no exame do ano passado. Ou seja, o relatório situa a escola em relação às demais, sem a exposição provocada pelos polêmicos rankings do Enem divulgados pela imprensa.
  • No relatório de Proficiência, o gestor tem acesso ao domínio de cada disciplina por ano ou turma, seguindo as categorias 1 a 4. Vamos considerar geografia como exemplo. O relatório fornece tanto o domínio médio de cada classe na disciplina quanto em cada um dos 30 capítulos (como “Astronomia e Movimentos Terrestres”) nos quais o conteúdo de geografia é dividido ao longo dos três anos do ensino médio. Aqui a escola pode identificar pontos frágeis tanto do aprendizado dos alunos quanto do ensino oferecido por ela. Também pode mapear experiências e abordagens pedagógicas bem-sucedidas desenvolvidas pelos professores.
  • O relatório Tabela de Proficiência apresenta os mesmos dados do anterior, mas desta vez discriminados por aluno. É o mapa da mina da personalização, que mostra os pontos fortes e fracos de cada aluno, permitindo criar receitas customizadas para melhoria de desempenho.

Aliado do professor e do gestor

Pegando o gancho deste último item, eis o que diz Pedro Machado Camarote, assessor pedagógico da Geekie que já trabalhou como professor de filosofia em uma escola conceituada da zona sul de São Paulo. “O Geekie Lab é uma ferramenta capaz de detectar com precisão pontos de defasagem no aprendizado dos alunos. Esse trabalho pode ser feito parcialmente pelo professor em sala de aula, mas ele enfrenta limitações de tempo e conteúdo para trabalhar em cima dos dados – para começar, não tem tempo para oferecer uma atenção individualizada”, afirma Pedro. “Outro problema é que o professor também fica limitado ao conteúdo daquela série em que está lecionando, mas geralmente a defasagem se acumula ao longo do tempo.”
Uma vantagem adicional do Geekie Lab é eliminar (ou pelo menos reduzir sensivelmente) a necessidade de o professor dar aulas de reforço fora do horário regular, o que tem para os gestores implicações de logística e de custo, como o pagamento de horas extras. “A plataforma oferece uma visão global e consegue, de forma programada, provocar diagnósticos, mobilizar o professor e oferecer conteúdos que vão suprir defasagens”, prossegue Pedro.

Sem medo de aprender

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Quanto ao estudante, o assessor pedagógico da Geekie considera a plataforma o ambiente ideal para estimular o protagonismo dos jovens. “O Geekie Lab é um espaço mais seguro até do que a classe, porque muitos alunos ficam receosos de expor suas deficiências diante dos colegas. Na plataforma, eles podem se concentrar só em correr atrás do que é necessário para melhorar seu desempenho”, diz. “Os estudantes recebem uma resposta instantânea do que precisam para se desenvolver. Não têm de esperar o boletim ou sofrer as consequências da avaliação da escola.”





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