4 palavras-chave para entender o que familiares e estudantes esperam de uma escola

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o que familiares e alunos esperam de uma escola

Como entender o que familiares e alunos esperam de uma escola? Nossa nova colunista, Lais Exel Bisordi, explica neste artigo como a escola pode atender a essas expectativas e transformar essa relação. Confira:

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Familiares querem um ensino atual, que faça frente ao novo contexto social e tecnológico e que prepare a criança e o adolescente para o futuro, para profissões que ainda nem foram criadas. Estudantes querem aprender de modo que faça sentido para eles. Desejam que a aprendizagem seja relevante, atrativa, lúdica – por que não? – e desafiadora, que respeite sua inteligência, a forma como aprendem, o repertório de vida que já carregam. Querem ainda poder conectar os conteúdos com sua realidade de vida e resolver problemas reais.

É nesse contexto que se desenvolvem a aprendizagem adaptativa e significativa e as modernas ferramentas educacionais, das quais falaremos mais adiante.

Quando pensamos no modelo Escola, é importante ter em mente todos os aspectos que influenciam a percepção de valor e, portanto, a avaliação que alunos e pais fazem da instituição ao longo da vida escolar. Apenas quando a escola entrega o que promete no dia a dia é que pais e alunos a escolhem, preferem e a recomendam a outros. A entrega da promessa é a Reputação. É o que familiares e estudantes pensam e dizem sobre a escola.

E só pensando com o foco nos familiares e estudantes é que entenderemos como cumprir essa promessa. A escola precisa pensar no que pode impactar sua percepção como instituição e entender o que os estudantes esperam e o que ela tem de fato a oferecer. Enumero abaixo 4 palavras-chave que podem ajudar a entender melhor o que se espera de um estabelecimento de ensino.

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Conveniência

Para familiares: facilidade de acesso a informações, solução de problemas, acompanhamento fácil e ágil do desempenho de seu filho. Para estudantes: ferramentas que os ajudem a organizar sua rotina, a realizar suas tarefas, a acompanhar seu próprio desempenho, interagir e colaborar em grupo.

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Design

Para ambos: qualidade e atualização das instalações, ambiente que facilite a interação social e aprendizagem; qualidade gráfica das interfaces tecnológicas e ferramentas de aprendizagem; modernidade em tudo o que é tangível (site, materiais pedagógicos e de comunicação, sinalização visual, apresentação dos funcionários).

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Atendimento

Para ambos: prontidão, eficiência, cortesia. Mas, mais do que isso: carinho e acolhimento. Em educação básica, pesquisas apontam que o cuidado e atenção pessoal dedicados aos estudantes junto ao relacionamento próximo e participativo com a família são aspectos tão relevantes quanto a própria qualidade do ensino. São muitos os agentes envolvidos para se alcançar essa excelência no atendimento e só com uma cultura e uma equipe alinhada e integrada que se torna possível manter essa promessa.

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Educação e Entretenimento

Como disse acima, jovens buscam uma aprendizagem significativa, algo que faça sentido para eles. Como respeitar inteligências individuais, ensinar da melhor forma para cada aluno e de maneira interativa e prazerosa?

Algumas ferramentas de ensino adaptativo podem ajudar nesse processo. Elas baseiam-se no conceito de individualização, desmassificando a educação e potencializando a aprendizagem individual. Têm como premissa difundir o conhecimento para estudantes (conforme seus interesses e maior facilidade de aprendizagem) e vão ajustando as atividades conforme as interações e progresso de cada aluno. O feedback sobre o desempenho dos estudantes ajuda a direcionar seus planos de estudos e ao desenvolvimento deles. Educadores atuam como facilitadores e estudantes têm a oportunidade de assumir um protagonismo maior em sala.

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*Laís Exel Bisordi é Consultora de Atendimento e especialista em Educação na Ponto de Referência. Graduada em Marketing (ESPM), com MBA Gestão de Negócios (Insper), tem mais de 15 anos de experiência em Varejo e Serviços. Trabalhou com Pesquisa de Mercado no Ibope, como Gerente de Produto na Riachuelo, Gerente de Projetos na Consultoria Gouvêa de Souza. Foi Consultora de Marketing e Gestão no Sebrae, Consultora de Gestão Empresarial na Bittencourt Franchising e Redinteligente, desenvolvendo projetos voltados a melhoria de performance de redes e estruturação de redes de valor.

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