Modernidade, rapidez e muita, muita pressa são três características que definem bem a Geração Z. Essa geração, dos nascidos entre a década de 90 e 2010, já chegou ao mundo com smartphones, tablets e internet à mão e funcionando a todo vapor. Por isso, não sabe viver sem tecnologia – um convívio/dependência que vale para todas as interações sociais, entre elas o dia a dia na escola.
A pesquisa “Juventude Conectada”, divulgada pela Fundação Telefônica em 2014, apurou que a internet se consolidou como importante ferramenta de apoio a atividades educacionais: 75% dos jovens afirmaram que já a utilizaram para realizar atividades propostas em sala de aula. Outros 54% concordam que a internet permite o preparo e a autoavaliação para provas e testes como o Enem, vestibulares e concursos públicos.
Dados assim reforçam a importância do educador que propõe inovações na escola e tenta entender a linguagem com a qual esses jovens se comunicam. Pensando nisso, produzimos este glossário da Geração Z com algumas das expressões mais usadas pelos alunos, para que você, coordenador, oriente os professores sobre como falar a mesma língua dos estudantes, deixando a sala de aula mais dinâmica, divertida – e mais produtiva.
A – Aplicativos
Aplicativos são os programas que instalamos no celular ou computador para ter acesso a todo tipo de serviço, de pedir pizza a chamar o táxi, de controlar o peso a pagar contas. Até aí, nenhuma novidade. O segredo é usá-los a seu favor na sala de aula: que tal conhecer um pouco mais sobre os apps de educação disponíveis por aí? Uma boa dica é o Geekie Games: a Batalha. O aplicativo permite que os alunos entrem em uma batalha de conhecimento, no qual a cada acerto e vitória pontos são acumulados. Apresente o Geekie Games: a Batalha para os seus professores, para que eles estimulem a competição – saudável – entre os alunos e tornem as aulas mais divertidas.
B – Buzzfeed
O Buzzfeed é um site americano de mídia. Nele qualquer pessoa pode publicar listas e material próprio. É muito utilizado pelos jovens, pelo conteúdo dinâmico e interessante. Que tal criar algumas listas, ou sugerir aos seus professores que criem, e compartilhar com as turmas? Tipo: as dez coisas em que eu “boiei” nas aulas este ano?
D – Dubsmash
É um aplicativo de dublagem que bombou nos últimos tempos nos celulares da garotada! Vale conhecer e, quem sabe, compartilhar com a sua turma alguma dublagem interessante que achou por lá!
E – Expressões
Só que não (SQN) – É muito utilizada quando eles querem discordar de algo. Primeiro, afirma alguma coisa, em seguida soltam o famoso: “só que não”. Tipo: “Fui superbem na prova de matemática, SQN!”
Meça suas palavras – A expressão usada pelo funkeiro MC Brinquedo já é parte do vocabulário jovem. Usam para dar “broncas” nos amigos, para provocar uma simples interação ou para criar mêmes (que a gente explica ali embaixo o que é).
Stalkear – Fuçar, procurar, vasculhar sobre a vida de alguém, famoso ou não, e sobre um assunto. Quem faz isso ganha o nome de “stalker”.
F – Facebook
Este todo mundo já sabe o que é. Mas talvez se pergunte como utilizá-lo em sala de aula. Essa rede social só perde, em número de downloads, para o Whatsapp. Apostando no seu enorme alcance, um professor de história de um colégio do Rio teve uma super ideia: pedir aos alunos que imaginassem como seria o Renascimento se já existisse o Facebook. Um pouquinho mais sobre essa história e o resultado você pode conferir aqui.
H – Hashtag
O “jogo da velha” (#) é superpopular entre a geração Z, mas agora tem outro nome: hashtag! Criada na rede social Twitter para agrupar comentários sobre um determinado assunto, a hashtag ajuda a divulgar ideias, dar indiretas nos amigos, marcar algo importante. É uma boa palavra para ser parte do seu vocabulário também, viu? #ficaadica
I – Instagram
O aplicativo de compartilhamentos de fotos se popularizou e hoje só perde para o Whatsapp e Facebook em número de downloads, segundo o Google Play. É quase impossível encontrar um adolescente que não tenha um perfil na rede. Já pensou em utilizá-la para compartilhar conteúdo com os alunos?
M – Memes
As imagens e carinhas engraçadas estão por todos os lados. Podem ser feitas com fotos que celebridades que bombam na web ou com desenhos divertidos perdidos por aí. Uma boa dica é que é possível criar mêmes em sites gratuitos. Já cogitou a ideia de criar alguns mêmes com o conteúdo de sala de aula para ajudar a engajar os alunos? A Geekie já usou essa solução em aulas na sua plataforma online, o Geekie Lab.
R – Retweet (RT)
É um tipo de interação que acontece no Twitter. Quando alguém compartilha sua opinião, para não precisar reescrever, você só precisa retweetar (ou retuítar, na versão aportuguesada). Tiradas espirituosas viram uma corrente que chega a milhares de internautas. Você pode propor, como fez o professor de história do Rio, que os alunos encarnem personagens históricos e comentem assuntos que ganharam destaque no noticiário.
V – Vlog
São vídeos curtos, no geral, com 3 a 4 minutos de duração, compartilhados através do Youtube, ensinando algo ou esclarecendo sobre algum assunto. Que tal usar esse mecanismo para responder às dúvidas mais comuns dos seus alunos? Ou ainda incentivá-los a criar seus próprios vlogs ensinando aos colegas alguns dos conteúdos aprendidos?
Z – Zapear
A expressão antes designava o uso do controle remoto para trocar o canal na TV, zapeando de um programa para outro. Mas o Whatsapp ganhou, carinhosamente, o nome de ZapZap. Agora zapear significa, entre os jovens, conversar utilizando o aplicativo. Simples, né? Que tal criar um grupo na rede para zapear sobre a agenda da escola?
Já utilizou algumas dessas novidades em sala de aula? Conte pra gente como foi a experiência!
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