Já compartilhamos com você os últimos resultados sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), seu histórico e também suas aplicações. Para entender o contexto e reflexos destes resultados também é muito importante entender como este indicador é calculado.
Vamos lá:
Para calcular o IDEB são considerados dois fatores:
1. Taxa de rendimento escolar, que na prática, se traduz nos índices de aprovação e evasão obtidos pelo Censo Escolar. É uma medida do fluxo dos alunos.
2. Médias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo Inep, como a Prova Brasil (para Idebs de escolas e municípios) e do Saeb (no caso dos Idebs dos estados e nacional).
COMO INTERPRETAR?
Observe a importância de se utilizar ambos os fatores. Caso o Inep tivesse proposto como indicador de qualidade apenas o desempenho, poderíamos nos deparar com escolas criando estratégias de exclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem, o que certamente não pode se caracterizar como uma política pública. Por outro lado, se o indicador privilegiasse apenas a medida de fluxo correríamos sérios riscos de formar gerações sem um aprendizado mínimo para uma vida digna em sociedade, algo igualmente inadmissível. Ou seja, a escola precisa cuidar de ambos os fatores, e ao mesmo tempo, pois quanto maior for a nota da instituição no teste e quanto menos repetências e desistências ela registrar, melhor será a sua classificação, numa escala de zero a dez.
Para saber mais sobre o tema visite nosso texto “Como vai o Ideb de sua escola?”. Conte também para a gente sua opinião sobre este indicador e como você tem trabalhado ele em sua escola. Estamos ansiosos para saber!
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