Em artigo publicado na sua coluna no site Nova Escola, Claudio Sassaki desmistificou quatro ideias errôneas envolvendo a tecnologia na educação. Veja duas delas e leia o texto na íntegra neste link.
por Claudio Sassaki, CEO da Geekie
Imagino que, como muitas pessoas, você, leitor, tenha estabelecido algumas metas para este novo ano. Entre as minhas está a de continuar trabalhando para ajudar gestores escolares e educadores como você a melhorar a Educação do nosso país. Minha contribuição é por meio da tecnologia: acredito que, para promovermos uma formação de qualidade em larga escala e baixo custo, alinhada com as necessidades do aluno do século 21 e acessível para todos, é fundamental inovar e aproveitar as possibilidades que os recursos tecnológicos oferecem.
Para encorajar mais pessoas a abraçarem esse mesmo objetivo, decidi começar o ano desfazendo alguns mitos. Alguns professores encaram a inovação com desconfiança, e isso é compreensível. Todo tipo de mudança tem um quê de assustador, ainda mais quando impacta algo que existe da mesma forma há tanto tempo. Mas é possível que muito dessa desconfiança esteja fundamentada em ideias errôneas do que realmente está em jogo quando falamos de tecnologias educacionais. Aponto a seguir algumas delas – que podem estar presentes, em alguma medida, mesmo entre aqueles que defendem a inovação.
1. A tecnologia vai substituir o trabalho do professor
A tecnologia de fato tem extinguido muitas profissões, especialmente em fábricas e no campo. Mas o trabalho de um professor vai muito além de corrigir trabalhos e dar notas. Uma máquina nunca substituirá a sensibilidade, criatividade, capacidade de inspirar e de se conectar com os alunos. Quando falamos de tecnologias educacionais, estamos pensando em ferramentas que auxiliarão o trabalho do professor, livrando-o de tarefas burocráticas, por exemplo, e permitindo a ele ter tempo e subsídios para compreender melhor seus alunos, ajudar no desenvolvimento de competências socioemocionais e planejar aulas mais eficazes.
2. Os dados vindos de recursos tecnológicos educacionais vão servir para avaliar o professor
Um aparelho de ressonância magnética pode fornecer informações tanto para ajudar a definir o tratamento adequado de um paciente quanto para mostrar se esse tratamento foi efetivo ou não. Esses dados não são usados para avaliar se um médico é bom ou ruim – para isso, nada é melhor do que a observação direta do trabalho, de como ele trata os pacientes. Com os “megadados” ou Big Data provindos de tecnologias educacionais é parecido. Os dados são um instrumento, e não um fim. Ao fornecer constantemente informações sobre domínio de temas e engajamento de uma turma, eles permitem entender melhor como os alunos aprendem, quais métodos e materiais são mais efetivos e como se pode pensar em atividades personalizadas para manter todos motivados, independentemente do nível de conhecimento do tema.
Para encorajar mais pessoas a abraçarem esse mesmo objetivo, decidi começar o ano desfazendo alguns mitos. Alguns professores encaram a inovação com desconfiança, e isso é compreensível. Todo tipo de mudança tem um quê de assustador, ainda mais quando impacta algo que existe da mesma forma há tanto tempo. Mas é possível que muito dessa desconfiança esteja fundamentada em ideias errôneas do que realmente está em jogo quando falamos de tecnologias educacionais. Aponto a seguir algumas delas – que podem estar presentes, em alguma medida, mesmo entre aqueles que defendem a inovação.
1. A tecnologia vai substituir o trabalho do professor
A tecnologia de fato tem extinguido muitas profissões, especialmente em fábricas e no campo. Mas o trabalho de um professor vai muito além de corrigir trabalhos e dar notas. Uma máquina nunca substituirá a sensibilidade, criatividade, capacidade de inspirar e de se conectar com os alunos. Quando falamos de tecnologias educacionais, estamos pensando em ferramentas que auxiliarão o trabalho do professor, livrando-o de tarefas burocráticas, por exemplo, e permitindo a ele ter tempo e subsídios para compreender melhor seus alunos, ajudar no desenvolvimento de competências socioemocionais e planejar aulas mais eficazes.
2. Os dados vindos de recursos tecnológicos educacionais vão servir para avaliar o professor
Um aparelho de ressonância magnética pode fornecer informações tanto para ajudar a definir o tratamento adequado de um paciente quanto para mostrar se esse tratamento foi efetivo ou não. Esses dados não são usados para avaliar se um médico é bom ou ruim – para isso, nada é melhor do que a observação direta do trabalho, de como ele trata os pacientes. Com os “megadados” ou Big Data provindos de tecnologias educacionais é parecido. Os dados são um instrumento, e não um fim. Ao fornecer constantemente informações sobre domínio de temas e engajamento de uma turma, eles permitem entender melhor como os alunos aprendem, quais métodos e materiais são mais efetivos e como se pode pensar em atividades personalizadas para manter todos motivados, independentemente do nível de conhecimento do tema.
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