#GeekieIndica: Professor do MIT defende urgência na adoção de tecnologias educacionais 

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Anant Agarwal é professor de ciência da computação do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, e comanda o EDX, um empreendimento de aprendizagem on-line do Instituto em parceria com a Universidade Harvard. Por meio dessa organização sem fins lucrativos, ele tem como objetivo tornar o ensino superior globalmente disponível, e de graça.
Mas Agarwal, que foi nomeado um dos principais inovadores de educação da Forbes em 2012, não deixa o ensino presencial de lado. No campus do MIT, ele tem promovido uma forma de ensino híbrido, com cursos que mesclam conteúdo digital e interações face a face. É sobre isso que ele fala em sua apresentação no TED2013, disponível (com legendas em português) no vídeo a seguir.
“Eu realmente acredito que podemos transformar a educação, em qualidade, escala e acesso, através da tecnologia”, ele afirma. “Nossas salas de aula estão precisando dessa mudança”. Na apresentação, Agarwal mostra a foto que ilustra este post: trata-se de uma sala de aula do MIT de cerca de 50 ou 60 anos atrás. Em seguida, ele mostra uma foto recente. “O que mudou? As cadeiras estão coloridas. Uau. A educação não mudou muito nos últimos 500 anos. A última grande inovação nessa área foi a imprensa e os livros didáticos. Todo o resto mudou ao nosso redor. Do sistema de saúde ao transporte, tudo está diferente. Mas a educação não”.
E ele continua: “Com a educação estagnada por 500 anos, não podemos pensar em reformá-la, detalhe por detalhe. Precisamos repensá-la completamente. Precisamos ir de aulas na lousa para exercícios online, vídeos online. Precisamos ir para laboratórios interativos virtuais e exercícios na forma de jogos. Precisamos chegar à avaliação online e grupos de integração e fóruns de discussão. Tudo tem que mudar.”
Suas ideias para mudar esse cenário estão muito alinhadas com as da Geekie, passando pela promoção do aprendizado ativo (“os alunos aprendem muito melhor quando estão interagindo com o material”), respeito ao ritmo individual (“não seria melhor, com tecnologias online, oferecermos vídeos e atividades interativas aos alunos? Eles podem fazer pausas. Eles podem rever a aula”) e uso de feedbacks instantâneos (com a correção de exercícios pelo próprio computador, imediatamente ao envio das respostas), entre outras. Assista:

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