Uma avaliação externa é um processo de medição do desempenho das escolas realizado por um agente que esteja fora do cotidiano escolar, por exemplo, órgãos públicos ou mesmo uma empresa especializada.
Estas avaliações começaram a ser desenhadas no Brasil no início dos anos 80, intensificaram-se a partir de meados da década de 90 com a institucionalização do SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e hoje em dia já estão presentes em massiva maioria das escolas. No caso das avaliações externas, adesão é algo bastante distante de engajamento: na pesquisa Perfil dos Diretores de Escola da Rede Pública, realizada pelo Ibope a pedido da Fundação Victor Civita (FVC), apenas 22% dos gestores citam essas provas como um avanço recente da Educação brasileira.
Grande parte desta resistência é explicada por um questionamento frequente entre professores e gestores “Como um agente que está fora da minha escola pode dizer o que está acontecendo dentro dela?”. O que é necessário considerar para esta resposta é que o objetivo das avaliações externas não é proporcionar um resultado que se esgota em si. Muitos educadores acreditam que as avaliações externas servem apenas para dar nota e um veredicto final sobre o processo de ensino-aprendizado. Mas tudo depende do que é feito com o resultado do levantamento. Ele é mais útil quando, em lugar de medidas pontuais, a escola usa seus dados para repensar seus objetivos e as estratégias educacionais que serão usadas para alcançá-los.
Listamos outras 3 vantagens de se adotar as avaliações externas. Continue a leitura para conhecê-las:
1 – Promove uma avaliação mais ampla e significativa
A avaliação externa vem de fora da escola, oferecendo uma visão distanciada e potencialmente mais crítica do seu funcionamento e processos pedagógicos. Tais avaliações podem ser realizadas com o auxílio de ferramentas altamente elaboradas e uso intensivo de tecnologia. Dessa forma são capazes de fornecer subsídios concretos para processos de mudança. A comunidade escolar percebe que algo não vai bem e entende que a mudança é necessária, e não resultado de uma decisão arbitrária do diretor.
2 – Promove melhorias ao longo do ano
Embora a maioria das avaliações externas se atenha a diagnósticos pontuais, já existem opções no mercado que vão além disso. Com a plataforma da Geekie, por exemplo, é possível acompanhar a evolução do desempenho dos estudantes em exames realizados no começo e no fim do ano — eles têm um grau de dificuldade comparável em virtude do uso da Teoria de Resposta ao Item (TRI). O resultado da primeira avaliação já indica os pontos nos quais o aluno tem deficiências, o que permite desenvolver um trabalho individualizado para corrigi-las. Quando extrapolados para classes e séries, esses dados dão ao gestor a capacidade de identificar deficiências estruturais e promover ações para solucioná-las.
3 – Melhorar o desempenho em avaliações oficiais
Definitivamente o sistema de avaliação oficial mudou a rotina das escolas. Indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por exemplo, viraram referência de educação de qualidade. Resultados ruins da escola em qualquer um dos dois provocam críticas e pressão dos pais. Com a avaliação externa independente, como as elaboradas por empresas especializadas, a escola pode antecipar o desempenho que terá nos testes oficiais e agir para melhorar sua performance.
Leia mais sobre avaliação externa no link: As avaliações externas já são uma prática dentro da sua escola?
Ainda está em dúvida sobre os benefícios das avaliações externas? Compartilhe com a gente e dê a sua opinião sobre o assunto! Vamos fomentar o uso dessa importante ferramenta para a melhoria da educação.
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