Em artigo publicado no site Nova Escola, Claudio Sassaki explora três formas de aproveitar a tecnologia em sala de aula, de acordo com os objetivos de cada escola. Acesse o texto na íntegra aqui.
Claudio Sassaki, CEO da Geekie, conta que recebe frequentemente mensagens de educadores que compartilham a mesma dúvida: “Gosto muito da ideia de inovar e incluir a tecnologia em minhas aulas, mas como posso fazer isso?”. É esse questionamento que vai servir como base para o texto de hoje.
De acordo com o CEO, antes de tudo, cabe ressaltar, mais uma vez, aquilo que ele defende: na Educação, não existem respostas prontas. Para o sucesso de qualquer iniciativa é fundamental ter objetivos claros e levar em conta as características particulares de cada turma e de cada escola. E, assim como qualquer outra ferramenta não é capaz de resolver por si só os problemas, as tecnologias educacionais precisam de um professor que saiba como utilizá-las e que acompanhe seus resultados de perto.
Com isso em mente, a Geekie compartilha abaixo três formas possíveis de usar a tecnologia em sala de aula:
1. Uso da tecnologia como recurso didático extra durante a aula
Professores sabem que usar diferentes linguagens e meios para apresentar os conteúdos pode ajudar a despertar o interesse dos estudantes. É possível fazer isso com recursos on-line ou off-line, como vídeos, infográficos animados, exercícios interativos ou plataformas educacionais. Assim, eles podem ser usados como um elemento extra ou central da aula.
Se a ideia é que a tecnologia seja um elemento extra, vale utilizá-la, por exemplo, para antecipar um assunto, permitindo um contato inicial mais divertido com o tema. O recurso também pode reforçar um conteúdo já trabalhado, nesse caso, favorecendo que a compreensão sobre como a turma o recebeu.
2. Promover interação e trabalho colaborativo
A tecnologia é uma excelente aliada para estimular o protagonismo dos alunos e o trabalho em equipe. Desse modo, plataformas digitais, ferramentas de produção colaborativa (como o Google Workspace for Education) e ambientes virtuais de aprendizagem permitem que os estudantes pesquisem, criem e compartilhem informações juntos, desenvolvendo habilidades de comunicação e cooperação.
Além disso, projetos interdisciplinares, blogs coletivos ou apresentações multimídia, por exemplo, são maneiras eficazes de aproximar o uso da tecnologia dos objetivos pedagógicos. Nessa abordagem, o professor assume o papel de mediador, orientando o processo de investigação e incentivando o pensamento crítico. Assim, a tecnologia deixa de ser um simples recurso de apoio e se torna um espaço ativo de construção do conhecimento, promovendo aprendizagem significativa e colaborativa.
3. Engajar os alunos com a gamificação
A gamificação é uma estratégia poderosa para transformar a experiência de aprendizagem em algo mais envolvente e desafiador. Incorporar jogos digitais ou elementos de jogos – como pontuações, desafios e recompensas – ajuda a despertar o interesse dos estudantes e a manter o foco durante as aulas.
Quando bem planejados, esses recursos vão além da diversão: contribuem para o desenvolvimento de competências cognitivas, socioemocionais e digitais. Plataformas educacionais gamificadas, quizzes interativos ou trilhas de aprendizagem podem ser aplicados tanto em revisões de conteúdo quanto em novos temas.
De toda forma, o essencial é garantir que a mecânica do jogo esteja conectada aos objetivos pedagógicos, tornando o aprendizado mais dinâmico, participativo e prazeroso.
Como trabalhar com gamificação na escola?
Conecte a sua escola com o futuro
Mais do que dominar ferramentas, inserir a tecnologia no dia a dia da sala de aula significa repensar a forma de ensinar e aprender. Quando o professor utiliza recursos digitais para enriquecer suas aulas, estimula o trabalho colaborativo entre os alunos e aplica estratégias gamificadas para aumentar o engajamento, ele transforma a tecnologia em uma verdadeira aliada pedagógica.
Esse movimento não substitui a prática docente, mas amplia suas possibilidades, tornando o processo de ensino mais participativo, criativo e conectado com a realidade dos estudantes. Afinal, em um mundo cada vez mais digital, preparar os alunos para aprender com autonomia e senso crítico é uma missão essencial. E a tecnologia, usada com intencionalidade, é uma ponte poderosa para alcançar esse objetivo.
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