Edtech lança cartilha com dicas para combater o bullying nas escolas

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Casos de violência e ameaça aumentaram 48% em escolas de São Paulo nos dois primeiros meses de aula de 2022; dados da Secretaria da Educação apontam que foram registrados 4.021 casos de agressões físicas nas unidades estaduais, o que representa 108 ocorrências, em média, a cada dia letivo nas quase cinco mil escolas da rede de ensino paulista. Mas, o problema não está restrito às escolas do Estado ou às instituições públicas. Para contribuir com reflexões e ações de combate ao bullying, a edtech Geekie criou um book com informações e dicas para educadores e familiares. O download é gratuito.

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São Paulo, 2022 | Intimidar, ameaçar. Essa é a livre tradução para a palavra do léxico inglês bullying. Na prática, ela tem se traduzido no aumento dos casos de violência e de ameaça dentro das escolas brasileiras. Um levantamento da Secretaria da Educação de São Paulo aponta um aumento de 48% de incidência de casos nos dois primeiros meses letivos de 2022. Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – conduzido em 2019, antes da pandemia – registrou que 23% dos 180 mil estudantes ouvidos se sentiram ameaçados e humilhados em aplicativos e redes sociais. Presencialmente ou virtualmente, os alunos brasileiros estão expostos a uma prática extremamente danosa à saúde mental e à segurança. Para contribuir com o amplo debate sobre o problema e endereçar sugestões a educadores e familiares, a equipe pedagógica da Geekie criou um book com dicas. O download é gratuito.

Segundo Camila Karino, diretora pedagógica da Geekie, o bullying pode acontecer de várias formas e é preciso ficar atento para saber identificar cada uma delas para conscientizar e prevenir. A Sociedade Brasileira de Pediatria ressalta que ele pode aparecer nos seguintes subtipos: verbal, físico, escrito, psicológico, moral, social, material e cyberbullying. “No verbal, ele se materializa em apelidos e provocações feitos para ofender uma pessoa, observações homofóbicas, relacionadas a gênero, e racistas. No físico, envolve agressões que causam danos físicos, como batidas, empurrões, chutes, beliscões e outras lesões ligadas a atos de pressão e contato; no psicológico – também chamado de moral e social –, é mais difícil de reconhecer quando está acontecendo e aparece na forma de intimidações, exclusão social com o objetivo de humilhar, imitações usando características pessoais da vítima, divulgação de boatos, entre outros”, aponta.

Na forma escrita de bullying, há utilização de bilhetes, desenhos depreciativos, faixas e outros meios com o intuito de atingir alguém; no material, envolve estragar, furtar ou qualquer outro dano aos pertences da vítima, como cadernos, mochilas, lancheiras, entre outros objetos; no sexual, está expresso em abusos, assédios que buscam vantagem sexual, ou ainda que envolvam questões de gênero e homofobia. E, o cyberbullying pode se expressar em agressões realizadas no ambiente digital – como redes sociais, aplicativos de mensagens, incluindo mensagens diretas ou anônimas, fake news, postagens e divulgação de imagens ou vídeos.

Prevenção

O book criado pela equipe pedagógica da Geekie defende que conscientização é a chave para prevenir o bullying na escola, por isso, criou passos e dicas para ajudar educadores e familiares nesta tarefa.

_ Entenda a importância do combate ao bullying e pesquise sobre o tema. Leia artigos de educação ou de organizações oficiais que atuam com a saúde e segurança de crianças e adolescentes. Acompanhe pesquisas e dados sobre bullying e se mantenha sempre atualizado sobre o que acontece.

_ Envolva professores e equipe pedagógica, capacitando-os por meio de treinamentos e formações. Mantenha diálogo aberto com cada um, mostrando-lhes o papel que desempenham na prevenção e no combate ao bullying. Afinal, eles estão sempre próximos dos estudantes e podem acompanhar tudo o que acontece entre eles.

_Você também pode (e deve) conscientizar os alunos, promovendo a escuta ativa e criando um ambiente emocionalmente saudável, investindo em educação socioemocional, inserindo a temática no currículo, durante as aulas e as atividades. Os alunos precisam reconhecer um caso de bullying quando ele está acontecendo e entender as consequências disso, tanto para a vítima quanto para o agressor. Também jamais subestime os relatos de bullying que você receber, classificando-os como brincadeiras ou problemas passageiros. Ah, lembre-se ainda de que as competências socioemocionais, presentes nas 10 competências gerais da BNCC, também estão diretamente ligadas ao tema bullying.

_ Parceria com as famílias é fundamental para a prevenção e o combate, pois o bullying transcende os muros da escola e afeta a vida de vítimas e agressores, prejudicando todos os tipos de relacionamentos. Para trabalhar o assunto, você pode promover reuniões e palestras e conscientizar as famílias sobre a importância do diálogo e do acompanhamento do estudante na escola. Prepare pais, mães ou responsáveis para que saibam identificar casos de bullying e entendam o papel que desempenham na prevenção e no combate.

_ Conheça a legislação vigente sobre o assunto. A Lei nº 13.185/2015 instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, classificando as formas de bullying e determinando o dever das escolas em assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate à violência e à intimidação sistemática. A Lei nº 13.663/2018, que alterou o artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, também trouxe a necessidade de combater o bullying no âmbito escolar. Já a Lei nº 13.277/2016 instituiu a data 7 de abril como Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola.

_Fique atento e saiba se ele está acontecendo em sua escola. Há sintomas e consequências do bullying que podem ser vistos no aluno, como dificuldade de aprendizado, ansiedade, depressão, afastamento social e evasão, fobia escolar, agressividade, entre outros.

_ De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, em muitos casos, os autores de bullying usam as diferenças dos alvos (altura, peso, gênero etc.) para persegui-los. Por isso, como mencionado, é preciso conhecer sobre o que os jovens conversam, o que está na moda entre eles e conscientizá-los sobre a importância do respeito às diferenças.

SOBRE A GEEKIE |Referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo, a Geekie foi fundada em 2011 – pelos empreendedores Claudio Sassaki e Eduardo Bontempo – com a missão de transformar a educação do país. Em uma década, a empresa tem desenvolvido soluções inovadoras que potencializam a aprendizagem. Com foco no Ensino Básico, a edtech alia tecnologia de ponta a metodologias pedagógicas inovadoras. Única plataforma brasileira de ensino adaptativo credenciada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para o Guia de Tecnologias Educacionais – que identifica soluções tecnológicas capazes de melhorar a qualidade do ensino brasileiro –, em sua trajetória a Geekie alcançou mais de cinco mil escolas públicas e privadas de todo o país, impactando cerca de 12 milhões de estudantes.

Entre as certificações mais relevantes, a empresa destaca: WISE 2016 (Qatar Foundation), TOP Educação (Revista Educação, categoria software educacional mais lembrado do mercado), Empreendedor Social Brasil (Folha de S. Paulo e Fundação Schwab), Empreendedor Social Mundial (Fundação Schwab), Trip Transformadores e Empresas Mais Conscientes (Revista IstoÉ). A Geekie já contou com aporte de investidores de tradição na área educacional como Arco Educação, família Gradin (por meio do fundo Virtuose), Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann (por meio do Fundo Gera), além dos fundos, o norte-americano Omidyar Network e o japonês Mitsui & Co.

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA | GEEKIE
Frida Luna Boutique de Comunicação
Betânia Lins imprensa@geekie.com.br
Celular: (11) 9 7338-3879

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