O que faz a tecnologia valer a pena, segundo professores

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Hoje, a grande maioria dos professores concorda que a tecnologia pode ter impactos positivos no aprendizado. Segundo a pesquisa Conselho de Classe – A Visão dos Professores sobre a Educação no Brasil, feita pela Fundação Lemann, 92% dos professores de escolas públicas acreditam que materiais didáticos digitais contribuem para a qualidade da educação e mais de 80% apoiam o ensino personalizado através da tecnologia.

Mas quais são as cinco qualidades que uma ferramenta digital deve ter para conquistar de vez os professores? Nos Estados Unidos, uma pesquisa da Fundação Bill e Melinda Gates resolveu investigar: em 2015, entrevistaram 3.100 professores sobre o que eles priorizam ao selecionar uma tecnologia para sua sala de aula. Por lá, o índice de professores que afirmaram usar tecnologia regularmente é de 93% – e aqui estão seus motivos:

A tecnologia tem bom custo-benefício

Foi a resposta mais frequente, citada por 48% dos professores. O preço pago pela tecnologia ainda é um fator de peso, tanto para eles quanto para as escolas em que trabalham. Sim, existem ferramentas gratuitas disponíveis online; entretanto, normalmente elas oferecem funções limitadas para quem não é assinante. Nem sempre vale a pena gastar tempo e energia para aprender algo que não se pode aproveitar completamente – e as restrições também podem afetar o desempenho dos alunos e a avaliação do professor (quando, por exemplo, os alunos acessam um jogo, mas o professor não recebe os resultados para analisar os erros e acertos de cada um).

Ao invés disso, considere dedicar mais tempo buscando aquela ferramenta que melhor se encaixa na sua escola e atinge seus objetivos de aprendizagem. Priorizar plataformas, games e aplicativos em nuvem (ou seja, que podem ser acessados online, sem serem instalados nos equipamentos da escola) é outra boa sacada; afinal, o preço costuma ser reduzido e não há riscos de a estrutura da escola ser insuficiente.

A tecnologia economiza tempo

Como você com certeza sabe, professores detestam perder tempo (um recurso valiosíssimo, ainda mais para quem trabalha em mais de uma escola!), portanto, as tecnologias digitais adotadas devem ser de fácil aprendizado tanto para eles quanto para os alunos. Muitas ferramentas disponibilizam vídeos e tutoriais explicando seu passo a passo e inclusive realizam treinamentos presenciais com a equipe pedagógica.

A tecnologia deve ser sob medida

Nada de oferecer um mesmo conteúdo para todos. As mais valorizadas são as ferramentas digitais que personalizam o aprendizado dos alunos, oferecendo materiais diferenciados de acordo com interesse, ritmo e resultados. Essa qualidade foi citada por 38% dos professores.

No Geekie Lab, por exemplo, alunos respondem questionários que avaliam seu conhecimento em cada disciplina e elaboram um plano de estudos individual. Esse tipo de tecnologia não beneficia apenas alunos com dificuldades, mas também aqueles que têm potencial para avançar mais depressa (leia mais sobre aprendizado adaptativo).

A tecnologia gera dados sobre a evolução do aluno

Lembra do plano de estudos individual do tópico acima? Ele vai imediatamente para o computador do professor, que pode acompanhar em tempo real as respostas dos alunos, identificando dificuldades e planejando intervenções que possibilitem seu aprendizado.

Receber esse tipo de dado é essencial para 32% dos professores que responderam a pesquisa. Eles ressaltam ainda que apenas as informações não bastam – elas devem ser integradas facilmente ao site da escola ou a outras ferramentas que a escola use para dar notas. Assim, não existe o trabalho de copiar números de uma tabela para outra.

A tecnologia prepara para o vestibular

O quinto colocado na lista (27%) conversa bem com a proposta do Geekie Lab, cujo foco é preparo para o ENEM e vestibulares. Professores de Ensino Médio priorizam ferramentas que conversem com o conteúdo exigido por avaliações externas e tragam materiais transdisciplinares, ou seja, que conectem diversas disciplinas. O resultado nunca deve ser prender o professor dentro de uma lista de tópicos a serem cumpridos, mas sim encontrar formas de desafiar os estudantes para que o progresso seja constante e mostrar a eles como colocar em prática os conhecimentos adquiridos online.

O próximo passo é que as ferramentas digitais permitam que cada escola ou professor inclua temáticas, atividades e objetivos próprios que vão além daqueles pré-definidos. Por isso a importância de as escolas continuarem dando retorno sobre o uso das tecnologias que empregam – assim, aqueles responsáveis por desenvolvê-las serão capazes de atender cada vez melhor a demanda da sala de aula.

E você, como escolheu as melhores ferramentas digitais para sua escola? Conte para nós nos comentários ou pelo email marcela.lorenzoni@geekie.com.br.

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