Tecnologia educacional transformadora só vem acompanhada de formação

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Tecnologia educacional precisa de formação

Em sua coluna na revista Nova Escola, o CEO da Geekie, Claudio Sassaki, fala sobre a necessidade da formação de professores para o uso de tecnologia educacional. Leia o conteúdo na íntegra clicando aqui.

Quem procura inovar na Educação nunca estará completamente pronto. Hoje, você pode levar tablets para sua escola e amanhã, óculos de realidade virtual. Mas e, depois disso? Qual será a próxima novidade? Por essa razão, o Bett Brasil Educar 2016, maior evento em tecnologia educacional da América Latina, do qual participei, veio com uma mensagem muito forte sobre a importância da formação dos professores para o uso das ferramentas digitais.

Nós, educadores, estamos sempre nos atualizando, buscando formas mais eficientes ou envolventes de ensinar e aprender. Isso não implica aceitar qualquer ferramenta em nome de ser moderno. Escolher aquelas que mais atendem às demandas da sua escola é um processo que requer tempo e pesquisa, principalmente com o boom de tecnologia educacional. “É preciso conhecer tecnologia até para dizer não a ela”, disse Ligia Leite, ex-vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT), em sua palestra no evento. “Sem essa competência, o professor acaba tendo que aceitar tudo o que lhe é empurrado”.

Tecnologia educacional está por toda parte

Basta ver como os materiais didáticos analógicos estão perdendo popularidade quando comparamos com os materiais didáticos feitos exclusivamente para o meio virtual, que estão em pleno crescimento desde 2012. Um exemplo é o aumento de 70% na oferta do ensino à distância entre 2005 e 2015, de acordo com a Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed).

Chegamos em um momento em que a tecnologia não pode mais ser ignorada pelas escolas. Para Maria Elizabeth de Almeida, educadora e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), “o maior desafio, depois de superadas as dificuldades de infraestrutura, é que os educadores compreendam o potencial pedagógico da tecnologia”. Por isso, Paulo Blikstein, professor da Escola de Educação e do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Stanford, defende que para cada dólar investido em tecnologia educacional, outros nove deveriam ser investidos em treinamento.

Gostou do que leu? Continue acessando a matéria na íntegra no site da Nova Escola!

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