Empreendedorismo social: Geekie é parte da "era do propósito"

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Empreendedorismo social TAB UOL

O especial Capital para Todos, do TAB UOL, trouxe uma coletânea de jovens empresários preocupados com o impacto social de seus negócios. Protagonistas da chamada “era do propósito”, eles pertencem a um setor que não para de crescer mesmo em meio à crise econômica: o empreendedorismo social. 

Empreendedorismo social deixou de ser um termo nebuloso e passou a designar um grupo de jovens que, além de ganhar dinheiro, quer transformar uma realidade desigual. Eles são “o retrato de uma geração que busca uma nova filosofia de sustentabilidade, que consiga satisfazer todos os integrantes da cadeia produtiva”. A descrição é do especial Capital para Todos, que reuniu depoimentos de brasileiros transformadores – dentre eles, Claudio Sassaki e Eduardo Bontempo, cofundadores da Geekie. Confira uma prévia:

“Antigamente se falava em crise dos 40 anos, depois dos 30 anos. Agora ela começa aos 20. Hoje em dia, quando chega essa idade, o jovem já tem uma vida repleta de coisas. Ele já viajou, já passou por namoro sério, já fez um monte de coisa. Pode ter fundado uma empresa, ser o diretor da empresa dele. Portanto, acaba chegando num vazio, que muitas vezes é preenchido através de propósito”, afirma o professor universitário Marcelo Nakagawa, diretor acadêmico da FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), que estimula o processo do empreendedorismo social desde o primeiro ano de graduação.

A GEEKIE REPRESENTANDO O EMPREENDEDORISMO SOCIAL NO BRASIL

Em São Paulo, a Geekie é considerada um case da história ainda incipiente dos negócios sociais no Brasil. Com desenvolvimento de plataformas de tecnologia voltadas à educação, como o aplicativo que dá suporte a quem se prepara para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a empresa celebra ter chegado a 5 milhões de estudantes brasileiros e alcançado usuários de 80% dos municípios do país. Os fundadores da empresa têm um perfil recorrente entre os empreendedores sociais de maior êxito, deixando para trás carreiras bem-sucedidas no mercado financeiro. Hoje, o negócio de Cláudio Sassaki e Eduardo Bontempo cresce graças a acordos com o Ministério da Educação, secretarias estaduais e com a iniciativa privada.

“A gente quer criar algo que mude a vida das pessoas, que realmente provoque um impacto. Mas a gente não quer fazer caridade. A gente vem do mundo dos negócios, sabe a beleza de ter um negócio realmente sustentável, que gera dinheiro, que você possa recrutar as melhores pessoas, pagar as melhores pessoas”, afirma Eduardo Bontempo. “Não é uma escolha para mim. Se eu não tiver o melhor pessoal, o meu produto vai ser mais ou menos, eu não gero impacto de verdade na educação, eu não ganho dinheiro e, como organização, eu morro”, acrescenta o fundador da Geekie.

Acesse o conteúdo completo clicando aqui e conheça as histórias de outros brasileiros cujos negócios estão impactando milhares de pessoas.

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